Catorze

605 79 9
                                    

Ele engoliu seco.
César sempre dizia que eu era astuto e ousado. E eu era, eu fui. O Carlos deu um sobressalto assustaso.

— O César?! Como assim você e o César? Ele é... Merda eu sabia que aquela junçao de Collalto com Durand nao daria certo.

Ele estava falando de duas familias alta mente conhecidas e altamente brigonas, embora César tivesse em seu ultimo nome o Garcia, sua mãe era da familia Durand. Eu ja havia descoberto mais sobre o César do que podia imaginar.

— É como o senhor. Ou estou enganado?

Imaginei que ele fosse ameaçar a dizer que se César era um problema em ser gay, então ele iria fazer disso um assunto de família.

Ele tossiu assustado. Passou a mão no rosto. Não contava que minha ingenuidade era perigosa. Coloquei a minha taça em sua mão, o velho não se mexeu, dei xeque mate primeiro que ele. Sai do corredor atrás de César.

Ele estava com um grupo de homens me aproximei feito um cão abandonado ele colocou o braço entorno do meu pescoço.

— Esse é o Nicolas — disse ele me apresentando á dois homens honestamente belos e novos, dois homens de meia idade. —  Nicolas esse é o Eron e o Levi, meus pais do peito. Eles me criaram.

— Olá — falei acanhado.

— E ai moço —  disse o mais caipira abaixando a aba do chapeu.

Levi parecia mais austero, apenas deu um leve eceno com a cabeça.
Cerimonialmente os cumprimentei educado e depois segurei em seu braço alcançando sua orelha.

— Quero ir embora.

— O quê? O que houve onde você estava? — cochichou ele — eu estava atrás de você

— Com seu tio avô. — Respondi

Eu podia contar a ele o que aconteceu, mas sei a que ponto aquilo chegaria. Talvez um dia eu contaria, mas por enquanto seria um segredo. Na despedida o seu tio avô parecia desconjuntado e sem graça, mal olhou na minha cara, por sorte César não percebeu, não iria querer justificar essa falta de noção.
Entramos no carro.

— Ei nenem. Aconteceu algo? —perguntou enquanto dirigia.

— Não eu so... So queria ir para casa.

— Alguém te disse algo?

— Não. — Falei olhando para fora.

Ele parou o carro no meio fio da estrada.

— Vai estou esperando. O que houve?

— Hã eu acho que ele... Tentou me comprar. Mas não quero causar briga entre você entao eu..

Ele segurou meu rosto me fazendo olhar nos seus olhos.

— Está tudo bem eu acredito em você. É a cara dele fazer isso. Não precisa se justificar. Vacilei em deixar você com ele. Ele é do tipo que dinheiro resolve tudo.

— Certo.

— Não vou brigar com ninguém, eu ainda virei em leilões importantes. Até por que é a forma de eu ver ao menos Levi e Eron... Inclusive Levi sofreu bastante na mão do Carlos

— Desculpa.

— Tenho certeza que você deu uma boa resposta para ele, não foi?

Fiz que sim segurando seu pulso suas mãos ainda estavam em meu rosto eu ainda o olhava nos olhos.

— Otimo. Vamos para casa — ele me deu um beijo na testa.

Fiquei em seu quarto o esperando sair do banho estava sentado em sua cama observado suas coisas bem organizadas. Eu já havia trocado aquela roupa formal pela minha que sai de casa. Minha mãe não estava em casa quando cheguei talvez ela tivesse ido ao mercado, por esse motivo retornei à casa de César. Ele entrou no quarto enrolado na toalha, deu um sorriso e caminhou até o guarda roupas. Tirou a toalha da cintura se secando na região das costas, revelando sua bunda um tanto branquela em comparação com sua pele levemente bronzeada. Era de encher a boca de agua, ele se virou secando sua virilha com a cueca em mãos, pude ver o meninão solto e moreno, os pelos pubios, o apêndice molenga, com parte da glande para fora do prepucio, as veias que mesmo não estando excitado estava la, o escroto solto e alegre, então a visão foi tapada pela cueca.

A DescobertaOnde histórias criam vida. Descubra agora