Eu sabia que seria aquela noite!!
Ele estava por cima de mim, minhas pernas presas em sua cintura. Talvez eu fosse um tolo naquele momento por estar me sentindo tão nervoso em me entregar ao homem que eu amava. César tirou minha camisa, somente sua pele podia me cobrir e me aquecer, logo estávamos nu, do jeito que tanto imaginei.
Enquanto ele se colocava dentro de mim, meus olhos compenetrados fitavam seus belos azuis claros olhos, eu segurava seu rosto quando o senti lentamente escorregar para dentro. Abri a boca ameaçando gemer alto, mas não emiti nenhum som, ele me beijou. Eramos um do outro, e tudo que sempre sonhei e tive vontade estava acontecendo. Eu estava sendo dele, não tive imsegurança. Diferente dos filmes adultos aquilo foi muito rápido, claro etavamos afoitos, nervosos, querendo apenas sentir prazer, não demorou, e eu sabia o por quê, quando você relmente tem um desejo incontrolavel por alguém, a satisfação desse desejo também é incontrolável. Tudo naquele instante colaborava para que eu ejaculasse de pressa: primeiro por que eu estava transando com aguem que eu queria muito, segundo seu cheiro de homem, depois o barulho de seu escroto batendo feito uma salva de palmas. Então foi rapido e muito intenso. Eu pudia sentir ele pulsando dentro de mim, cada arfada de seu corpo, cada suspiro, sua cintura ganhando forma e movimento enquanto penetrava pacificamente e rapidamente em mim, seu carinho, seus olhos no meu, seus beijos, nossos olhos. Estavamos tão nervosos que pulamos a preliminar. Preliminar essa que aconteceu horas depois no banheiro quando fomoso tomar banho e lavar nossos corpos suados. Eu filmente ajoelhei para ele e ele para mim, fizemos nossas prece de amor ali. E com as mãos no box fomos devorando um ao outro, o vapor e a agua contemplavam aquele momento como se nos assistissem e novamente aconteceu, intenso, forte, rapido. Suas mãos me seguravam firme e minhas mãos estavam segurando o vidro do box. Nossos corpos eram um, e eu havia amado aquilo. Eu queria que fizessemos quantas vezes ele quisesse fazer, mas o corpo padece, mesmo não queredo e querendo eu já não tinha mais o que ejacular pela terceira vez consecutiva e nem ele.
Caimos na cama do quarto depois de batizar sua sala, seu banheiro e sua cama. Estávamos cansados, derretidos.
Eu o olhei, um feche de luz iluminava seu rosto, seu olho claro sua expressao serena e satisfartoria, toquei em seu bigode denso e acariciei seu rosto.
— Merda eu estava tão nervoso — ele disse em um riso
— Não estava nada — resmunguei.
— Eu estava com medo de machucar você. — falou ele me olhando — Quer que eu arrume o colchão no chão, ou quer dormir junto de mim?
— Se você não se importar de dividir sua cama.
Ele riu.
Eu sorri.Me deitei em seu peito lhe fazendo carinho. Meus dedos sentiam a textura dos pelos lisinhos e finos de seu peitoral. Ele colocou sua mão em minha bunda nua após nos cubrir, dormimos daquele modo, nus, dois corpos junto um do outro como veio ao mundo.
Após o dia na escola e trabalho cheguei em casa, minha mãe estava sentada na poltrona, estarrecida e arrasada, segurava um papel que parecia ter sido amassado e depois tentando a restauração. Ricardo massageava seus ombros.
— Você consegue... E agora ele éum homem, o juiz vai levam em conta a escolha dele. — disse meu padrasto
— O que está acontecendo? — Perguntei já temendo a resposta.
— Seu pai e sua avó... — ela me esticou o papel — éuma intimação, querem sua guarda.
— Como? — falei incrédulo — Mas já tenho 17 anos, falta so sete meses para dezoito... Que merda é essa?
— Seu pai é um filho da puta — disse Ricardo irritado.
Quando eu era mais novo meu pai conseguiu minha guarda e a de Luca, minha mãe tinha um problema leve com a depressão, foi alegado que ela não teria condições de cuidar de nós. Vivi com ele até meus 15 anos onde finalmente consegui morar com minha mãe através de uma guarda provisória. Nunca me dei bem com minha avó ou meu pai, agora minha mãe recebia um intimação alegando maus tratos.
Certamente por conta do acidente. Mesmo que meu pai tivesse minha guarda legal ele nunca se importou comigo ou de fato com isso e sim com minha mãe, minha avó, mãe dele, que cuidava de mim. Eu era um joguete, meu pai gostava de atingir minha mãe, foi assim que ele fez Luca ter grande magoas da minha mãe, apesar dele fazer visitas ele se tornou um filho distante. Mas eu já entendia o que aconteceu com minha mãe, nada que ha imposibilitasse, todos estão fadado a uma depressão severa e afastar os filhos dela so agravou mais isso. Nada foi mais cruel do que meu pai.
— Não quero ir morar com ele — falei com os olhos cheios.
— Olha Nicolas isso não vai acontecer — disse Ricardo se aproximando e pegando o papel — Antes você era muito novo, mas agora voce já é um homem o juiz vai levar sua fala em consideração. Vocês precisam ter calma.
Amassei o papel e sai da sala nervoso, pisando firme, bati a porta com força. Não da para saber, não da para saber por que meu pai é o tipo de homem que compra tudo, até mesmo o juiz da cidade que ele mora. Minha avó é uma mulher muito fluente do tipo que conseguem o que quer.
Naquele dia fui tomado por uma ansiedade sem fim, da qual não coloquei o pé para fora de casa, tentei ligar ao meu pai mas ele não atendia as ligações. Estava deitado amuado em minha cama quando minha mãe me decidiu fazer uma visita, entrou no meu quarto com uma bandeja de refeição
— Você não comeu nada, te trouxe um lanche — disse ela entrando sorrateiramente calma.
— Por que ele fez isso? — falei retomando o assunto.
— Fica tranquilo vai dar tudo certo. — Ela deu uma pausa, olhou através da janela e suspirou — Cesar veio aqui, falei que você não estava bem e ele pareceu preocupado. Agora estou vendo ele sentado na porta da casa dele olhando para cá.
Deve ser estranho transar com alguem e esse alguem sumir um dia depois, certeza que ele estava se sentindo ridiculo. Mas a culpa não era dele. Eu pensei em me levantar e olhar atraves da janela, mas minha mae se sentou na beirada da cama.
— Eu imagino que vocês tenham algo muito especial e por isso não quer ir embora... Digo, não só por mim, mas também por ele.
Fiquei em silencio o que eu poderia dizer? Apenas acenei com a cabeça provando o sanduiche de queijo da bandeja.
— É dificil ter algo especial com alguém que se importe como ele se importa. No dia de seu acidente, ele entrou em pânico. Mais do que eu, quando ele veio dar a notícia tive que ser forte, eu nem pude me assustar por que ele estava muito assustado — explicou ela — e depois ele ia ao hospital, todos os dias. Passava noite incansáveis la dentro, ele não me deixou dormir se quer um dia naquela poltrona no canto da janela.
Eu não sabia daquilo. Achava que foram apenas dias corriqueiros com visitas e tudo mais. Nada fora do comum.
— Ele ajudava os enfeirmeiros a te trocar, mesmo sendo poucas semanas até fez sua barba. — ela riu.
— Ele ajudava a me trocar? Meu deus! — falei espantado e envergonhado.
— Ele dizia que eu era mulher ,e a sua mãe, e que ele mesmo teria vergonha se a mãe dele o visse pelado hoje em dia — ela riu resgatando a lembrança — Ele foi um anjo.
— É, ele é.
— Ele o ama. Eu sei. Posso sentir isso, não é preciso dizer quando se tem gestos desse jeito. — ela se levatou e espirou a janela — ele ainda estã la fora. Acho bom você ir conversar com ele ou ele vai passar a noite la fora.
— Farei isso obrigado — ela se levantou limpando a mão no avental, e antes que ela saisse disse: — Mãe obrigado, eu te amo.
Ela sorriu e balançou a cabeça. Não era preciso dizer que me amava também pois ela tinha os gestos mais doces de amor, assim como César
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A Descoberta
RomanceNico tem uma paixao secreta e obsessiva pelo seu novo vizinho. Após Nico um acidente tudo muda, César deixa aflorar dentro de si um sentimento guardado pelo jovem Nicolas