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No dia seguinte a minha consulta reunimos ostrês na sala e contamos a novidade a eles, mais um Beauchamp estava a caminho

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No dia seguinte a minha consulta reunimos os
três na sala e contamos a novidade a eles, mais um Beauchamp estava a caminho. As reações haviam sido diversas, Emma havia ficado entusiasmada com a ideia de ter um bebê em casa, afirmando que seria uma menina e que ela ajudaria a cuidar da irmãzinha e todos os dias ela sugeria um nome diferente.

A reação de Nathan havia sido até certo ponto previsível, ele olhou o pai por um tempo depois olhou para mim então pediu licença e subiu para o quarto, murmurando algo sobre precisar de novos fones.

Naquela noite eu comentei com Josh sobre Isso, mas ele não parecia preocupado com a reação do filho mais velho, e ele acreditava que quando o bebê nascesse ele derrubaria as defesas do irmão mais velho independente de ser menino ou menina, já que o relacionamento dele com Pietro era muito bom e Emma havia derrubado as barreiras que ele havia colocado logo de início.

A pequena não tinha a menor dificuldade em se relacionar com Nathan e devo confessar que era adorável vê la puxa lo pela mão e fazer com que ele brincasse com ela. E embora a porta do quarto dele vivesse fechada para o mundo ou para mim não sei ao certo ela nunca estava fechada para Emma ou Pietro, ambos adoravam o irmão e não havia qualquer motivo para o bebê não adora-lo também.

A reação do Pietro por outro lado havia sido a mais estranha, ou devo dizer a falta de reação dele, ele aparentava estar feliz com a união das familias, ele havia me aceitado de braços abertos quase como uma mãe, respeitava minha autoridade sem reclamar assim como fazia com o pai, e até onde eu sabia Josh não havia tido nenhum conversa com ele como teve que ter com Nathan.

Se ele estava se sentindo ameaçado pelo bebê soube esconder muito bem porém ele agia mais como se não tivesse entendido que em breve teria um novo irmãozinho, e sempre que Emma falava algo sobre o bebê fosse a sugestão de um nome ou qualquer outra coisa era como se ele não tivesse ouvido ou não estivesse presente e isso estava realmente me preocupando.

Entre a falta de reação do Pietro, a indiferença do Nathan e o entusiasmo da Emma eu estava tendo que lidar com minhas próprias reações a gravidez. Durante algumas manhãs ainda tinha enjôos embora fossem muito poucos agora que estava quase indo para o terceiro mês, confesso que estava bem mais disposta do que na minha primeira gravidez, mas o que mais me incomodava era o desejo de ter Josh por perto.

Não podia ser natural uma mulher grávida ficar tão obcecada pelo marido podia?

Quando estava grávida da Emma ouve uma época onde o perfume do Ryan me enjoava, isso e as constantes brigas que tinham naquela época me afastou muito dele por boa parte gestação.

Quando médico naquela época me alertou o quanto meu estresse estava afetando minha pressão e isso era perigoso para o bebê, havia tido com ele uma conversa decisiva e mesmo ele não estando realmente feliz com minha gravidez haviamos decidido parar com as brigas, a realidade era clara teriamos um bebê e brigar não mudaria isso. Mas mesmo sem as brigas ainda havia uma barreira ali.

𝗹𝗼𝘃𝗲 𝗯𝘆 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁﹔𝖻𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒.Onde histórias criam vida. Descubra agora