𝐋𝐄𝐆𝐀𝐂𝐈𝐄𝐒 || Nossas escolhas mostram quem queremos ser e o que queremos seguir. E eu quero seguir meu próprio coração.
O PASSADO foi deixado para trás, porém a geração marcada pela 2º guerra bruxa nunca pode se esquecer de suas próprias cica...
CAPÍTULO VINTE E CINCO •TALVEZ EU VÁ PARA O INFERNO•
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DIZEM QUE A FAMÍLIA é unida por um elo inquebrável, que eles sabem ou sentem quando um deles está ameaçado ou em perigo. Eles sentem a dor, a tristeza, a felicidade, o amor...tudo, eles podem sentir em determinada situação. Mas uma coisa é certa, família é poder.
Até aquela manhã Aurora achou que pudesse ser algo tolo, bobo de sua parte pensar que algo estivesse fora dos trilhos, do eixo digamos assim..mas quando viu a feição do pai e da mãe na estação de trem sabia que algo estava errado, estava fora do lugar, e por seus cálculos não demoraria muito a descobrir.
— Mãe..o que houve? — perguntou Aurora quando se aproximou da mãe.
— É..trouxeram convidado? — perguntou Draco tentando mudar de assunto se referindo a Henry que estava do lado do filho mais velho. — Quem é você meu jovem?
— É..
— Esse é o Henry, — respondeu Scorpius tomando a dianteira da conversa, — ele é meu amigo e bom colega de casa, quis chamá-lo para passar o natal conosco para que ele não tenha que ficar sozinho..era o único Aluno da Sonserina a ficar em Hogwarts..
— Mas e sua família, está tudo bem com eles? Eles sabiam que você viria para cá? — perguntou Alison preocupada com o jovem.
Aurora trocou olhares com o amigo e o irmão, logo voltou a olhar a mãe e respondeu:
— A família teve que ir viajar, antes das férias começarem..então bom convidamos ele para que não passe as férias sozinho..
— Sim, Aurora e Scorpius foram bem legais em me convidar — respondeu Henry ainda desconfortável, já que não queria falar sobre a família ou de quem ele era filho — Meus pais eles..eles me autorizaram a vir — aquilo era uma baita mentira, sua mãe nem sonhara que seu filho mais velho estaria com uma Riddle.
— Bom assim ficamos mais tranquilos — disse Alison com gentileza — Espero que goste de passar esse feriado conosco — o menino sorriu concordando com a cabeça. Draco logo soltou um suspiro pesado, Ali sabia o que ele queria dizer — Bom..Scorpius porque não vai com seu pai para o carro junto de Henry, quero falar com sua irmã..e seu pai quer ter uma palavrinha com você.
— Beleza, vamos nessa Henry — chamou o loiro saindo com o pai e o amigo.
Aurora olhava desconfiada para mãe, o que ela estaria escondendo, o que estaria acontecendo para ela estar tão alarmada?
— Querida venha cá — chamou a mulher se sentando ao um banco próximo a parede — Quero te dizer algo..mas — ela sentiu a filha tocando sua mãe, sabia o que ela estava tentando fazer — Não pode ler minha mente Aurora..sou boa em oclumencia, não faça isso.
— Desculpe-me...é que você está me deixando atordoada..o que houve, me diga..
— Quero que seja forte, tem que prometer que vai ser forte..— pediu Alison, Aurora sentiu seu coração se reprimir. O que a mãe tinha para lhe falar não poderia ser bom.
E estava certa, sua mente balbuciou pra trás. Seu corpo perdeu o sustento. Sentiu que estava em queda livre com a notícia, abraçou a mãe, não consegui conter as lágrimas, chorei como se quisesse por meio das lágrimas achar uma solução para seu problema.
De longe, quando James estava caminhando com a mãe e seu irmão, Alvo. Pode notar o rosto vermelho e inundado de lágrimas da garota. Não soube o motivo, mais queria abraçá-la, queria sentir em seu braços. Poder dizer que ela não estava sozinha, e que não importa o que fosse eles iriam superar. Juntos.
Mas não o fez, pelo contrário baixou a cabeça e voltou a caminhar com a mãe. Mais seu sustento de curiosidade continuou pelo caminho de volta a casa dos Potter naquela tarde.
(...)
Sentimento, o palavra difícil sim? Bom eu acho, e James e Aurora também achavam. Era difícil de demostrar, era difícil dizer, era difícil viver. E por mais que eles quisessem algo os impedia, algo os afastava cada vez mais para longe de seus propósitos.
James deitado em sua cama, e Aurora voltando para casa com a cabeça encostada no vidro do carro. Pensamentos e mais pensamentos sobrevoavam a cabeça deles naquela tarde, e tudo voltava para seus pensamentos sendo compartilhados.
Aurora não aceitava pensar em James, e ele também não aceitava ter seus pensamentos invadido pela ruiva, não queria ela de forma alguma em sua mente, não queria se quer pensar nela.
— Sai da minha cabeça!! — gritou o garoto derrubando sua estante de livros para o chão.
Gina entrou correndo no quarto vendo o estado do filho, caído de joelhos no chão, em um choro embargado por soluços e tremedeiras. Não soube o que dizer, ou como reconforta-lo, só foi capaz de abraçá-lo e fazer seu abraço se tornar um lugar seguro no mundo.
— Eu queria que ele estivesse aqui...porque ele teve que partir — disse James em meio soluços, sua mãe sabia que ele se referia a Sírius que partia a 1 ano.
— Tudo acontece por um propósito..uma razão — disse Gina tentando reconfortar o filho mais velho — Vai aprender isso com um tempo..mas estou aqui, seu pai está aqui, e não vamos soltar sua mão por nada..o que te aflige meu bem?
— Ela..
— Ela quem? — disse Gina confusa ao filho
— Aurora..— por um motivo a voz de James não tremeu, e a mãe não se surpreendeu ao ouvir o nome da garota — Ela merece tudo que o coração dela possa desejar..
— Mas? — questionou Gina ao filha com o intuído dele continuar a falar.
— Mas..eu não posso oferecer isso a ela, e pelo próprio bem dela..preciso a mantê-la afastada. — aquelas palavras pareciam pesar, tinha uma grande significado e Gina queria saber o porque.
— James..filho, sempre foi um menino tão bom. Porque acha não ser digno dela e que ela tenha que se afastar por isso? — disse a mulher mais velha com certa dúvida no pesar de sua voz — O que te aflige?
— Eu sou o lobo mãe..
Ela ergueu as sobrancelhas esperando uma explicação da brincadeira, mais logo notou que não se travava disso.
— James..
— Me desculpa mãe..eu tentei, eu juro que tentei. — disse ele com a voz embargada pelas lágrimas — Talvez eu vá pro inferno mesmo..não é tão ruim se for parar pra pensar.