Capítulo 64.

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CAPÍTULO SESSENTA E QUATRO
•VOLTE AO PÓ•

CAPÍTULO SESSENTA E QUATRO •VOLTE AO PÓ•

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ENFRENTE SEUS DEMÔNIOS ENQUANTO DORME, ASSIM SERÁ MAIS FÁCIL DERROTA-LOS

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ENFRENTE SEUS DEMÔNIOS ENQUANTO DORME, ASSIM SERÁ MAIS FÁCIL DERROTA-LOS. Mas Aurora teve a plena certeza de não estar dormindo. Estava acordada, bem acordada.

Ela sentia as folhas baterem contra seu rosto enquanto corria atrás do som da voz de Bellatrix. Ela ainda gritava a frase que fazia Aurora sentir ainda mais ódio dela. Se é que aquilo era possível.

"Eu matei Olívia Snape, eu matei Olívia Snape" a maldita frase, Aurora sentia seu interior queimar de ódio. Queria poder matar Bellatrix com suas próprias mãos.

(...)

Ela parou quando enfim não ouve mais resquícios de voz. Nada mais era ouvido, apenas o soar da noite e de seu vento frio. O inverno atrasará aquele ano. Ela olhava ao seu redor tentando achar o autor daquela traquinagem, estava a espreita para enfrentar a bruxa maluca a qualquer momento.

Mas talvez no fundo Aurora soubesse que não era Bellatrix que ela estivera esperando, e sim o autor de toda aquela traquinagem. A reposta para aquilo foi quando seu corpo nem se quer se estremeceu com a voz desconhecida que surgirá atrás dela.

Reuniu coragem para lhe encarar, ela não o reconheceu de primeira mas logo lembrou de vê-lo em algum livro antigo com seu nome estampado. Grindelwald estava a sua frente. O primeiro bruxo das trevas bem a sua frente.

— Você...

— A por favor não finja surpresa, — respondeu o homem — Ou tente reverência, não vai funcionar.

— Se afaste — a garota sentiu as faísca nas pontas dos dedos — Ou vai se machucar...as coisas mudaram, a magia mudou, não é como antigamente.

— A eu sei disso, não me insulte garotinha — Grindelwald respondeu se aproximando de Aurora — Não sabe por quanto tempo eu lhe procurei, desde que Merlin fez uma previsão sobre você...uma trazida dos céus, patético, achando que pode se apoderar de nossa magia...

— Eu não me apoderei da magia de vocês...eu fui presenteada com ela — respondeu Aurora tentando ficar estável e não parecer assustada, mas no fundo desejava para que alguém aparecesse.

— Presenteada? Que patética...mas fique tranquila querida Aurora, cómo reza a lenda você deveria estar no fundo dos confins da terra, — ele sorriu, um sorriso que dava medo em Aurora — E eu vou me encarregar de te mandar pra lá.

— Do que você está falando? — Aurora parecia perdida com as palavras do bruxo — Não vai me machucar...não pode.

— Fique tranquilo pequena garota...não tenho interesse em te machucar — respondeu o bruxo — Tenho interesse em algo muito, muito melhor...

— Algo melhor...o que?

— Sua magia — em uma movimentação brusco Grindelwald havia enfiado a mão no coração da garota, sentia o palpitando nas palmas de suas mãos — Sua imortalidade só funciona com sua magia, mas logo não precisará dela.

Aurora sentia seu corpo balbuciar para trás, seu espírito de corromper e sua vida escapar pelas pontas de seus dedos.

— Não...por favor — a voz saiu falha, seu corpo se esbranquiçando e suas coordenações motoras falando.

— O desculpar-me não estar te ouvindo — ele torceu a mão puxando o coração da garota, toda a magia rodeando o coração da menina como uma grande barreira sólida — Eles não precisam de você, é só mais uma bruxinha substituível, quando tudo isso acabar eles nem se quer lembraram da sua existência...fique tranquila ninguém nunca mais vai lhe amar ou sofrer por você minha jovem. Você encontrará a paz seja onde for e eu terei o que sempre quis — ele se abaixou sussurrando em seu ouvido — E esse será nosso segredinho, eu Grindelwald, o tão temido bruxo das trevas, nessa noite de natal matei Aurora Riddle Malfoy.

— Não...por favor eu lhe imploro. Lhe imploro a vida.

— Do pó você veio, e do pó voltará...

E com um simples ato ele arrancou o coração de Aurora, a garota balbuciou para trás até enfim cair no chão. Queria gritar, chorar, implorar por ajuda. Mais ninguém se quer poderia lhe ouvir, e então sua última visão foi o céu, cheio de estrelas, ela olhou a lua, brilhava mais que o normal.

Ela sentiu quando seu coração foi esmago pelo bruxo e virou pó. Pois foi aí que perdeu a vida, foi aí que Aurora Riddle Malfoy se foi, virou pó, ou como alguns possam dizer...lhe foi jogada ao esquecendo.

Mas como? Como poderia morrer...ela era filha de Alison, sua mãe enganara a morte uma vez, ela poderia fazer o mesmo sim? Não...ela não poderia, sua mãe estava em dívida com a morte. E então sua morte pagaria tudo que ela devia ao universo.

𝐋𝐄𝐆𝐀𝐂𝐈𝐄𝐒 | JAMES S. POTTER Onde histórias criam vida. Descubra agora