Viver uma vida dupla parecia ser emocionante e divertido em filmes e novelas, mas para Jeon Yunna que vivenciava esse fato todos os dias, era totalmente ao contrário. Ela só não imaginava que um reencontro com Park Jimin pudesse mudar a sua realidad...
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...But, girl, I got the feeling that you know now You're buried in the pillow, yeah you're so loud But I'm about to show you, baby, slow down Slow down, slow down I'm about to show you, baby, slow down
Slow Down - Chase Atlantic
Perspectiva de Jeon Yunna
E após Jimin fechar a porta, eu mal tive tempo de dizer qualquer palavra sequer, já que ele me puxa pela cintura em um movimento tão rápido que só percebi quando seus lábios grudaram nos meus com fervor. Ele parecia sedento, e cá entre nós, eu não estava em uma situação diferente dele.
A vontade de provar cada vez mais sua boca aumentava a cada suspirar entre os beijos, nem me lembro como tiramos as nossas botas já que nosso raciocínio se resumia ao toque um do outro. Que loucura... Quando fiquei assim só de beijar alguém? Faz tanto tempo que não me lembro se realmente senti algum desejo tão grande.
Jimin cessa nosso beijo por um instante, e me leva pela mão até seu quarto. Nem me dei o trabalho de correr meus olhos pelo apartamento dele, meus sentidos ansiavam por outra coisa.
Ele solta um riso sacana, levando as mãos até minha cintura, me puxando para colar meu corpo no dele. Nossa diferença de altura não era muita, mas era o suficiente para ele levantar o queixo e me provocar com o objetivo de que eu não alcançasse sua boca, só porque sabia que eu queria mais tanto quanto ele.
Seguro seu queixo com uma da mãos e firmo seu rosto para que sua boca ficasse na direção da minha. Beijo seu queixo primeiro e ele fecha os olhos sorrindo. Mordo seu lábio inferior, e Jimin não perde tempo em tomar meus lábios novamente.
O único som emitido entre nós até o momento, era apenas o estalar de beijos, suspiros e semi gemidos que escapavam à cada sensação. As alças do meu vestido que prevaleciam em meu ombros, foram abaixadas aos poucos quando Jimin as puxou em uma lentidão controlada. E meu corpo se incendiou ao sentir o toque gélido dos seus dedos deslizando por minha, dedilhando minhas costas de maneira curiosa e delicada, provocando cada terminação nervosa em minha pele.
Faço o mesmo. Deslizando uma de minhas mãos sobre seu tronco ainda coberto, e sinto a leve protuberância em seu abdômen sendo marcado pelo tecido do suéter.
Novamente Jimin escorrega sua boca sobre meu rosto, trilhando beijos molhados até o meu pescoço, onde me beija, morde, lambe... Arfo em prazer, enterrando meus dedos em seus cabelos macios.
Puta merda! Ele é bom nisso.
— Você é tão cheirosa, baby — ele diz rente á minha pele, e tudo que senti foi arrepios incontidos por todo meu corpo.
Baby. A junção da sua voz melodiosa e o timbre de desejo, me causou tantas sensações que resumi em um sorriso deleitoso.
Ele não demora em me guiar até sua cama. Me pressiona levemente para que eu me sente e, se inclinando, ele me traz pela nuca devorando meus lábios, agora de uma forma mais desejosa.
Quanto mais Jimin sugava meus lábios, mais vontade dele meu corpo tinha. Beija-lo era surreal, sua boca era gostosa, seu jeito de beijar era intenso, e meu coração disparado por tais fatos parecia coisa de outro mundo.
Ele se deita sobre mim, e eu deixo.
— Então foi pra isso que me trouxe aqui? — Ironizo alternando meu olhar dos seus, à sua boca.
— Você aceitou vir, não? Acredito que já sabia onde isso iria dar. — adiverte Jimin, contemplando o jeito que sorrio com o quão provocativo ele foi ao umedecer os lábios.
Um, dois, três segundos em silêncio. Mais do que só três, eu não me importava quantos fossem, eu só me concentro na forma afável que Jimin desliza seus dedos sobre meu rosto, boca e pescoço, me admirando como se eu fosse algo unicamente belo.
Quero sentir mais de seus toques, seus beijos e suspiros. Todavia, eu adoraria tocá-lo agora, já estava mais do que claro que nossas vontade provinham mais que só beijos molhados.
Ergo meu corpo com o intuito de levantar e Jimin me ajuda. Fico de pé, e quando ele menos espera, o faço sentar onde eu estava, para que agora eu possa me acomodar em seu colo, deixando uma perna de cada lado.
