Viver uma vida dupla parecia ser emocionante e divertido em filmes e novelas, mas para Jeon Yunna que vivenciava esse fato todos os dias, era totalmente ao contrário. Ela só não imaginava que um reencontro com Park Jimin pudesse mudar a sua realidad...
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Call me baby, yeah Like that time when you did before Like that time when I felt alone Yeah, call me baby
BABY - DJ Roots
Perspectiva de Jeon Yunna
As horas beiravam às 16h45 quando Jungkook parou o carro na frente do salão no qual decidi ir com Nabi. Meu irmão nos trouxe um pouco mais cedo do que o esperado e não me admira, ele sempre fora pontual.
— Obrigada por nos trazer, Kookie — diz Nabi, ajeitando a bolsa preta no ombro.
— Sem problemas, butterfly. Quando terminar me liga e eu venho buscar vocês — responde Jungkook, agora beijando Nabi enquanto eu os observo do banco de trás. E não era apenas um beijo demorado, em selinhos com intervalos curtos e sorrisos bobos.
Reviro os olhos.
— Por favor parem de trocar afetos melosos na minha frente, isso é irritante. — Falo, abrindo a porta e já saindo do carro. Ouço a risada deles.
Espero por Nabi que sai em seguida, ajustando meu vestido no lugar certo. Embora ainda estejamos no outono, havia dias mais ensolarados como hoje, então optei por um vestido de alças, branco e justo, cujas costas eram nuas, apenas com cordões trançados em X. O cumprimento iria bem acima do joelho, mas a venda extensa deixa quase toda a minha coxa esquerda exposta. A sandália de salto médio também é branca, e seus cordões finos vinham amarrados nas panturrilhas.
Nabi está usando seu estilo meigo e radical de sempre; dessa vez um vestido que mais parecia uma camisa social branca, e um colete xadrez preto e branco. E botas de couro e cadarço até o joelho.
— Não se atrasa quando vir — assegura Nabi.
— Pode deixar, amorzinho — joga um beijinho no ar para ela, e na sequência, olha para mim. — E noona, tenta ficar menos feia.
Solto um riso irônico.
— Olha aqui só pra te lembrar, nós temos praticamente o mesmo rosto! — Ele talvez nem havia escutado, pois deu a partida antes mesmo que eu terminasse. — Mas que idiota — murmuro.
— Vocês nunca mudam — Nabi fala entre risos. — Vamos.
Ela toca no meu braço e então cedo para que andássemos de braços dados até a entrada do salão.
Logo avisto a fachada bonita com um design de letras vintages em um metal 3D. As vidraças permitiam a vista quase ampla da parte de dentro.
— Uau! Eu nunca tinha vindo aqui — profiro, ainda admirando.
