23. Rosas brancas

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Baby, this love

I'll never let it die

Can't be touched by no one
I'd like to see 'em try

I'm a mad man for your touch, girl, I've lost control

Infinity - Jaymes Young




Perspectiva de Jeon Yunna



A minha vida de fato, nunca foi uma mar de rosas. E se fosse um mar, não seriam de rosas, e sim espinhos ou pedras. Mas apesar disso, eu ainda sabia desfrutar dos poucos momentos verdadeiramente felizes que transcorriam pelo meu caminho, sendo esses todos acompanhados de pessoas que amo.

Conheço pouco sobre amor, ou conhecia. Não fui totalmente nula desse tal sentimento, pois senti e dei outro tipo de amor. O amor da meu irmão, da minha mãe... — Embora parecesse tão pouco. E entretanto, também existia o amor romântico, mas este sempre fora apenas uma ponderação recorrente da minha cabeça cheia de dúvidas.

Uma sensação que eu gostaria de conhecer. Que ao ver as outras garotas da minha idade dispondo o seu primeiro amor, me faziam almejar tanto desse sentimento que parecia tão ser verdadeiro. Contudo, na minha vez... a experiência foi drasticamente diferente do que eu esperava.

Aos dezesseis anos comecei a mentir sobre quem sou, mas também a descobrir como de fato era o mundo, e as pessoas ruins que existem nele.

Amor e relacionamentos românticos eram assuntos que ainda tinham um selo desconhecido nas minhas vivências, à não ser o que eu via em livros e filmes. Sobretudo, conhecer um garoto bonito, inteligente e muito mais velho que eu, me fez acreditar que o "cara perfeito" realmente existia.

Jay era irmão mais velho de uma colega da escola. Nas idas até lá para buscá-la, ele se esbarrou em mim, e naquela mesma semana me chamou para sair. Foram tantas promessas, palavras bonitas e beijos tímidos. Eu estava feliz, e aliviada por ele ser de uma família rica, pois meus pais o aceitariam sem críticas. Mas eu era muito ingênua para perceber que um cara mais velho se mostrar completamente apaixonado por uma garota tão nova poderia ser uma grande cilada.

E em uma festa constituída por adolescentes e jovens adultos, eu descobri quem era Kim Jay de verdade.

Saí escondida dos meus pais naquela noite, e decidi usar a roupa que mais combinasse comigo, que pudesse fazer com que eu me sentisse bem comigo mesma. O problema fora quando Jay odiou ao me analisar, alegando na frente de todos que eu estava vestida como uma vadia, e isso acabou com a minha noite. Notando o estado pesaroso em que me deixou, ele se sentiu culpado e me levou até um quarto da casa onde acontecia a festa. Sob a luz parcial, encheu meus ouvidos com mais juras de amor, com ilusões enganosas através dos seus olhos atraentes e seus cabelos casualmente arrumados.

Duality  • Beijos de Vinho e RosasOnde histórias criam vida. Descubra agora