Viver uma vida dupla parecia ser emocionante e divertido em filmes e novelas, mas para Jeon Yunna que vivenciava esse fato todos os dias, era totalmente ao contrário. Ela só não imaginava que um reencontro com Park Jimin pudesse mudar a sua realidad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Is my love too much?
Is it just enough for you, for you?
'Cause it's getting late, would you like to stay, huh?
'Cause I'm bad at reading signs
Feelings - LAUV
Perspectiva de Jeon Yunna
TRÊS ANOS ATRÁS
"— Para! Jungkook, para! — Gritei entre um choro quase contido, pois as lágrimas já nasciam.
Mas ele não parava. Continuava a dispensar sua raiva em socos violentos no garoto qual segurava pela camisa. Meu coração acelerava como nunca, emergindo a agonia constante que aflorava o pavor em mim.
— Jungkook! — Namjoon é quem chega, puxando meu irmão a força de cima do garoto, que mal conseguia se defender. — Já chega, Jungkook! Larga o garoto!
Meu irmão, tomado pela raiva, soltou-o depois de Namjoon o arrastar para longe. O garoto por sua vez, tinha a boca ensanguentada, um olho roxo. Um de seus amigos o levou para distante de nós, e com a cena que vi, minhas lágrimas descem sem mais refrear.
— O que você queria? Deixar o garoto inconsciente? — Namjoon engata perguntas com o tom repreendido, Jungkook nada diz, apenas me observa chorar.
Ofegava forte, o peito oscilava e os cabelos sobre os olhos. O olhar que me petrificou por segundos quando o medo tomou conta do meu corpo.
Ele se aproxima, com passos vagos em minha direção.
— Noona...
— Não! — Dei um passo para trás. — Por que fez isso? — Minha voz embargada, fez o cenho franzido de Jungkook se suavizar.
Suas sobrancelhas recaíram, e um olhar triste se moldou, me quebrando em pedaços.
— Ele agarrou você a força!
— Um empurrão não foi o bastante?! — O choro continuava em minhas palavras. — Teve que partir pra cima dele? E se o Nam não aparecesse?
Silêncio. Dele, meu, de Namjoon. Só a música abafada da festa lá dentro, emitia entre nós.
Levei as mãos ao rosto, limpando a lágrimas que insistiram em percorrer pelo rosto, deixando o rastro mínimo do rímel borrado.
