Viver uma vida dupla parecia ser emocionante e divertido em filmes e novelas, mas para Jeon Yunna que vivenciava esse fato todos os dias, era totalmente ao contrário. Ela só não imaginava que um reencontro com Park Jimin pudesse mudar a sua realidad...
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We're running in the moonlight
We're dancing in the open waves
You're hangin' for a good time
Something that'll make you stay
Moonlight - Chase Atlentic
Perspectiva de Jeon Yunna
Uma semana depois...
Ainda estava escuro quando saltei da cama, 03h15 da manhã para ser exata, Jimin viria me buscar às 4h00 para finalmente irmos para Busan.
A semana passara estupidamente devagar, e possivelmente isso fora obra do universo só por conta da minha ansiedade. Contei dias, horas, minutos. Estava tão animada para essa viagem que pedir para o tempo passar mais rápido só ocasionava-o à praticamente parar. E no entanto, enfim a madrugada de sábado chegou.
Fora difícil achar uma data, pois eu almejava por um dia em que eu não precisasse me preocupar com as descrições da minha fuga, e em que meu o ciclo menstrual não atrapalhasse tudo. Até que meu pai anunciou em um jantar, um mês atrás, que viajaria para Tóquio durante três dias, e sem tardar nenhum momento, marquei com Jimin exatamente no mesmo dia. Disse à minha mãe que viajaria para Uslan com Eunha, e ela concordou sem nenhum questionamento abrupto.
Agora, depois de um banho, termino de fazer um laço simples na fita de cetim branca em meu cabelo. Prendo um pouco na parte de atrás da cabeça, deixando o resto solto e algumas mechas sobre o rosto.
Visto meu casaco de linho branco por fim, e nas roupas não escolhi nada elaborado. Iríamos só passear pela cidade, então preferi algo simples e confortável mas que ainda tivesse a minha essência; um vestidinho curto e um pouco justo, preto com estampa de florzinhas brancas minúsculas. As mangas eram longas e soltas, com o toque final de lacinhos em um cordão fazendo duas pequenas (quase) fendas, sob cada perna.
O meio decote deixa meu colo amostra, o que dava destaque para o pingente de coração em meu colar. Botas pretas de cadarço que raspam no tornozelo, e termino com borrifadas de perfumes, e um par de brincos de argolas médias.
Estava nervosa de certa forma, tanto que cheguei a pedir opinião do que vestir para meu irmão. Por Deus! Pensar que passarei um dia com Jimin, só eu e ele, me causa uma euforia enigmática. Distinta e aprazível, cada vez mais, tentando me provar algo que ainda não decifrei.
