Capítulo 7: Teimando

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Amy e Tina passaram o dia tranquilas depois do sermão, então Lisa chegou com os jovens e Marco foi falar com Salo, quando o menino ia se preparar para o banho, então o homem olhou calmo para o filho que suspirou, pois sabia que algo ia vir

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Amy e Tina passaram o dia tranquilas depois do sermão, então Lisa chegou com os jovens e Marco foi falar com Salo, quando o menino ia se preparar para o banho, então o homem olhou calmo para o filho que suspirou, pois sabia que algo ia vir.

- Anjinho, seu vô vau dar banho em você - Disse Marco e Salo estremeceu com vergonha - Não se preocupe vou estar junto.

- Ah porque pai?! - Disse nervoso e sentando na cama e Marco sentou do lado dele.

- Porque ele é seu vô e quer demonstrar carinho - Salo fez beicinho suspirando.

- Eu sei que ele é carinhoso... então não precisa...

- Não quero ouvir teimosias, ele vai te dar banho e pronto - Marco disse sério e o baixou a cabeça, então o homem se levantou - Vou o chamar e espere aqui - Salo assentiu mexendo na calça e quieto, então o homem suspirou e foi chamar o pai, Salo se levantou e foi até a porta, ele não queria tomar banho de outro homem que não fosse o pai, então bufou pensativo e nervoso, então viu Tina entrar no quarto e teve uma ideia, ele correu e a menina tomou um susto por ele passar rápido na porta e fechar.

- Que foi idiota?! - A menina foi até a cama e deitou devagar fazendo careta e Salo nervoso sentou do lado dela.

- Se o pai aparecer aqui, diz que tu me chamou...

- Não vou me meter nas tuas merdas... porque ta fungindo?

- Porque o vô quer me dar banho e com certeza você será a próxima... - Tina arregalou os olhos se ajeitando nervosa - Vamos por favor... - Disse ele com carinha meiga e juntando as mãos e Tina bufou - Eu te ajudo também.

- Quero só ver se vai mesmo... - Bem na hora que ela falou, Marco entrou pela porta e vendo Salo andou até ele irritado, Tina engoliu em seco, pensando rápido e Salo se encolheu quando ele pegou a orelha do filho.

- Eu disse pra esperar lá - Marco disse sério e Tina começou a gemer como se estivesse com dor, o que fez o homem a olhar e ela o olhou gelando, pois ia mentir, na verdade uma meia mentira, porque estava com uma dor irritante, mais não forte.

- Pai... eu o chamei... eu tava andando no corredor e a porta dele tava aberta, então o chamei pra me ajudar... porque... porque to com dor - Marco suspirou largando o filho que olhou Tina nervoso, mais mordeu os lábios pra não rir e ela chutou ele disfarçada, então ele se aquietou e Marco foi ao lado dela se inclinando.

- Então você devia ter me falado...

- Mais começou a dor mais forte... - Tina fez careta para disfarçar - agora pouco pai - Marco suspirou mexendo na testa dela, então fez carinha de estar ruim, ela estava um pouquinho quente mesmo, o homem então se afastou cruzando os braços.

- Você deve ta com febre de novo... vou a dar um analgésico e depois de cuidar de Salo, eu volto e medimos a temperatura...

- Não... isso não - Disse ela se ajeitando rápido e sentiu uma dorzinha mais forte mesmo no braço, então fez careta de verdade segurando o braço machucado e Salo suspirou, mais agora eles não podiam dizer que inventaram isso, seria pior, Marco se aproximou preocupado.

Mestre: Mundo espiritual - Livro 5Onde histórias criam vida. Descubra agora