O cavalo de corrida número cinco estava ganhando, aposto que Thomas estava muitíssimo feliz com isso, afinal ele sempre faz com que o cavalo mais apostado vença a corrida. Minha mãe não chegou ainda, acho que quero ir embora o mais rápido possível, mas Carlos está super animado com a corrida.
- Carlos, podemos ir pra casa?
Ele concorda e me questiona se está tudo bem, digo que sim, e pego em seu braço para irmos. Thomas está do lado oposto de nós, e lança olhares incansáveis para cá, o que me traz uma sensação de desconforto, última coisa que preciso é olhá-lo.- Carlos querido, vou pedir que arrume suas coisas para partimos.
- Ah sim, mas sua mãe não está em casa, não quer esperá-la?
- Não, temos que ir, vai ficar tarde... E quero ir ver meu pai antes de irmos, ele está hospedado em uma pensão próxima ao centro para ter o acompanhamento médico necessário.
Subo para o meu quarto e arrumo as coisas que trouxe.
- Dorotta, estou indo embora, diga para minha mãe que telefono quando chegar, não conseguir encontrá-la na corrida para me despedir.
Mais uma vez me despeço dessa casa com dor no coração, porém não pretendo voltar aqui tão cedo... Preciso me curar de toda essa situação.
Papai aparentemente está ótimo, se recuperando com vigor, e voltará para casa em breve, estava com muitas saudades.Após a longa viagem de volta para a casa, Carlos me convida para ir até sua casa e eu aceito.
- Whisky?
- Por favor.
Ele entrega o copo e se senta ao meu lado no sofá.
- Sei que não está bem, mas quero que saiba que estou aqui para todos os momentos que precisar, família pode ser bem complicada as vezes.
- Nossa e como pode! - Viro o copo de bebida e sinto rasgar minha garganta, não me importo, preciso beber.
Após um longo tempo conversando, me dou conta que já está tarde da noite.
- Carlos, já é quase madrugada, tenho que ir...
Ele me encara.
- Ou você pode ficar. - Ele coloca sua mão em meu rosto e nos aproximamos para um beijo. Sua mão puxa minha perna para ficar por cima dele. Seus lábios alcançam o meu pescoço.
Ele sussurra. - Kat, me avise quando quiser que eu pare.
Seguro seu rosto entre minhas mãos. - Não pare.
- Você tem certeza? - Ele me analisa.
- Tenho. - Digo enquanto nossos lábios se encontram novamente.
Sua mão está em minha blusa desabotoando botão por botão, quando a mesma encontra o chão, Carlos analisa meu corpo, colocando sua mão entre meu cabelo e pescoço puxando para trás para que possa beijar cada centímetro do meu pescoço. Tiro seu paletó e jogo para longe. Suas mãos seguram em minha coxa quando ele se levante me levando para a cama. Tiro sua camisa, ele parece uma escultura com o corpo perfeito. Voltamos a nos beijar com fervor, mesmo após ter consentido para que isso acontecesse ele se certifica de que realmente pode continuar. Não terá como voltar atrás, ele ficará marcado em mim para sempre. Posso senti-lo, se pressionando contra mim, seu corpo é quente, não consigo me conter e deixo escapar um gemido enquanto passo meus braços por sua nuca. Seus olhos estão fixados no meu e sua boca está entreaberta de prazer, cada centímetro do meu corpo quer senti-lo ainda mais. Sua boca toca minha pele com tanto desejo, é como se fôssemos um encaixe perfeito. Após um tempo dessa sensação maravilhosa, caímos cansados, me aconchego em seu lindo peito, seus dedos passam por meu cabelo emaranhado e posso senti-lo deixar um beijo em minha testa que agora está suada, mas ele não parece se importar.
- Katheryn... - Olho para ele, seus olhos fitando o teto.
- Sim?
Seus lindos olhos verdes encontraram os meus e ele faz uma longa pausa.
- Eu amo você... - Olho para seu rosto cerrando as sobrancelhas, ele atirou isso a mim e não sei mesmo como reagir, o silêncio constrangedor paira sobre o ar, então ele continua.
- Sei que você não sente o mesmo, então por favor não diga que sinta, mas sei que está disposta a se permitir sentir, e eu vou esperar até então. - Sua voz é baixa e tranquila. Deixando um beijo no topo da minha cabeça.
- Carlos... - Eu sussurro mas não sei o que dizer.
- Não se preocupe, é um prazer amar uma mulher como você.
Sorrio para retribuir as belas palavras.
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Shelby
RomanceThomas Shelby, o rei de Birmingham. Conhecido de muitas formas em muitos lugares, comigo era apenas Thommy. inspirado na série peakyblinders, katheryn e sua família é de minha criação, os demais personagens foram retirados da série.