O ano é 1900, Paradis é um pais governado militar, a rainha é usada como um mero bode expiatório. S/N Yeager finalmente está voltando para sua família na capital Mitras, depois de passar longos anos vivendo no campo com sua avó materna. Ela tem um c...
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Sai imediatamente do colo de Levi, mas ele me puxou de volta. Cai sentada em cima dele. Ele pareceu irritado com Carla, talvez fosse porque ela estragou um momento importante entre nós. A senhora Yeager parecia um pouco aérea, não sabia o que dizer. Possivelmente ela queria chamar minha atenção, mas não conseguia falar.
- Com licença, não vê que está atrapalhando? – Levi bufou para ela.
- Levi! – Chamei sua atenção.
- Mas ela está... – Ele resmungou.
Carla continuou a me olhar atônita. Ela parecia pensar bastante sobre o que dizer. Mas não disse nada, apenas fechou a porta e nos deixou sozinhos. Levi ficou mais aliviado e continuou a beijar meu pescoço, tive que empurra-lo para que ele me soltasse. Andei sai do provador, completamente desesperada. Foi quando percebi que Carla estava sentada conversando com a costureira.
- Saia dai! – Sussurrei para Levi.
Ele bufou e saiu, mas chegou perto de mim e disse:
- Na minha casa hoje. – Ele praticamente ordenou.
A sorte era que a costureira estava de costas e não viu nada. Ele saiu da loja e entrou no carro. Suspirei sabendo que precisaria ir vê-lo na casa dele, se não ele iria atrás de mim no meu quarto de novo. Olhei para Carla, e ela suavizou a expressão quando Levi saiu da loja. Ela veio até mim.
- Tire essa roupa, precisamos conversar. – Disse com uma cara preocupada.
Eu tirei a roupa, e agradeci a costureira pela hospitalidade. Saímos eu e Carla caladas. Andamos até chegar a um restaurante. A senhora Yeager sinalizou com a cabeça para que entrássemos no local. Entramos e pedimos um suco cada uma. Ficamos caladas até que o suco chegasse.
- Carla eu posso explicar... – Comecei a falar.
- Não precisa me explicar nada. – Ela tomou um gole do suco. – Você tem um caso com Levi Ackerman. – Ela disse a última parte baixinho.
- Simplesmente aconteceu, eu juro que não tenho culpa. – Passei a mão pelo cabelo.
- Como não tem culpa? É claro que tem culpa. Eu vi muito bem você beijando ele no pescoço. – Carla pareceu me repreender.
