O ano é 1900, Paradis é um pais governado militar, a rainha é usada como um mero bode expiatório. S/N Yeager finalmente está voltando para sua família na capital Mitras, depois de passar longos anos vivendo no campo com sua avó materna. Ela tem um c...
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S/N Yeager
Levi me olhava com uma careta irritada de dar medo, ele fechou os punhos na minha frente. Ele estava realmente bravo comigo. Eu me debati e consegui me soltar dele e encolhi encostada na porta do veículo. Apesar de estar irritado, ele simplesmente suavizou sua expressão.
- Você está tentando me afastar? – Ele deu um risinho de canto.
- Estou. – Bufei para ele.
- Deixe de ser boba, é claro que esse filho é meu. – Ele suspirou, já se aproximando a mão para me pegar. Eu dei um tapa em sua mão o surpreendendo.
- Eu não te quero mais. – Disse firme, mas eu sabia que era mentira. – Vou me casar com Eren.
- Eren é seu irmão. – Levi mentiu.
- Você sabe que não é verdade. – Eu esbravejei.
Levi pareceu surpreso com minha afirmação. Ele bufou, sabia que era verdade que Eren não era meu irmão. Mas ele não parecia disposto a me deixar casar com Eren, pois fechou os punhos e socou a porta do carro com força. Assustei-me como um coelhinho sendo caçado.
- S/N, eu disse a você milhões de vezes. Você é minha, não tem permissão de se casar com mais ninguém. – Ele estava certo do que dizia.
Tremi como uma cabrita, senti todos os meus órgãos balançaram, eu sabia que era verdade. Ele nunca me deixaria casar com outra pessoa, ainda mais se fosse Eren. Mas eu não estava disposta a me casar com ele, não mais. A memória dele e Petra nus, na cama onde nós dormíamos noites atrás, ainda estava viva em minha mente.
- Eu não me importo... – Eu comecei, mas minha voz saia tremula. – Eu não te amo mais de qualquer forma.
Ele abriu a boca surpreso. Parecia processar o que eu havia dito, senti uma dor no peito quando ele fez uma careta triste. Ele apenas me puxou para um abraço de repente. Estava desolado, eu sentia isso.
- Não fale assim. – Ele sussurrou. – Eu te amo.
Eu abri a boca surpresa, eu não acreditava que ele havia dito aquilo. Ele nunca havia dito aquilo, eu também nunca esperei ouvir isso dele, porque sabia que ele nunca foi do tipo de demonstrar sentimentos com palavras, e sim com pequenas ações no cotidiano. Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu chorei baixinho ainda com o rosto afundado em seu peito.
