O ano é 1900, Paradis é um pais governado militar, a rainha é usada como um mero bode expiatório. S/N Yeager finalmente está voltando para sua família na capital Mitras, depois de passar longos anos vivendo no campo com sua avó materna. Ela tem um c...
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Paguei a conta da pousada, e fui até o carro. Quando entrei acabei escutando um sermão de Mary sobre ser imprudente, e que como mulher eu não deveria entrar no quarto de um homem que ainda por cima estava sem roupa.
Bufei a maior parte do tempo enquanto estávamos na estrada. Aproximamo-nos de Mitras e por um momento vi que não tinha mais chances de voltar atrás e viver na casa de minha avó. Senti um frio na barriga, iria conhecer meus irmãos, eles provavelmente deveriam me odiar justamente por ser uma bastarda.
Eu estava com medo, mas de repente minha mente voou em direção ao homem que eu ajudei na estrada. Pensei como ele deveria estar, se ele continuava bem... Suspirei e balancei a cabeça eu não deveria estar pensando em um homem que eu acabei de conhecer.
Nós finalmente chegamos à residência Yeager. Eu desci do carro. Vi quatro pessoas na frente da casa. Pude na hora ver qual deles era meu pai. Um homem, já na meia idade usava um óculos redondo e roupas bem caras. Ele era médico militar, tinha dinheiro e era de família importante em Mitras. Ao lado dele, uma mulher que tinha a face tranquila, embora eu tivesse certeza que não gostava de mim. Carla Yeager, esposa de meu pai. Sabia disso, pois na carta onde ele solicitava minha presença ele contava de sua esposa.
- Seja bem vinda senhorita. – Uma empregada me recebeu pegando minha maleta de mão.
Suspirei e fui ao encontro ao meu pai, mas não pude deixar de sentir os olhos verdes do meu irmão me encarando. Nem mesmo sabia qual era o nome dele, mas já podia sentir que não nos daríamos bem.
- S/N! Que bom que voltou. Esses são Zeke e Eren. Seus irmãos.
Zeke era um homem alto e loiro, já tinha barba feita. Ele se limitou em apenas de cumprimentar com um sorriso gentil. Talvez ele não fosse tão difícil de lidar. Já Eren não parava de me encarar, me encarava tanto que dava arrepios. Eu apenas os cumprimentei gentilmente. Olhei para Carla, que forçava um sorriso. Não poderia culpa-la, eu era justamente a prova das traições de meu pai.
- É um prazer conhecer todos. – Eu disse simplesmente. Estava cansada queria dormir. Mas Mary fez o favor de abrir a boca.
- Desculpe a demora senhor Yeager. Mas sofremos um acidente no meio do caminho.
