O ano é 1900, Paradis é um pais governado militar, a rainha é usada como um mero bode expiatório. S/N Yeager finalmente está voltando para sua família na capital Mitras, depois de passar longos anos vivendo no campo com sua avó materna. Ela tem um c...
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Levi Ackerman
Precisou da Hange e Erwin para me segurar e me tirar de cima de Eren. Eu havia socado ele pelo menos umas três vezes, antes dos dois conseguirem me afastar. Bufei e o vi cuspir sangue e depois limpar o resto com o polegar.
- Você não ouse assumir meu filho. – Eu disse ainda sendo segurado pelos meus dois amigos. – Se afaste de S/N.
- Acha mesmo que ela quer alguma coisa com você depois do que você fez com ela? – Ele esbravejou.
- Quando ela descobrir o que aconteceu de verdade ela vai voltar para mim. – Disse já ficando mais calmo. – Eu e S/N nos amamos.
Ouvi Hange ofegar, e Erwin me soltou por surpresa. Eu nunca havia dito que amava S/N, e agora estava claro para todo mundo. Mas Eren não pareceu se intimidar. Ele apenas sorriu mostrando os dentes brancos nos qual eu queria quebrar.
- Não vai acontecer, porque não tem como você sair dessa. – Ele disse e saiu da sala.
Hange finalmente me soltou. Ela me olhou com os olhos brilhando, parecia feliz por algum motivo desconhecido. Erwin apenas massageava suas têmporas, provavelmente, estava preocupado com o fato de eu ter espantado Eren para fora da reunião.
- Então você realmente tem um coração? – Hange começou a falar.
- Ãn? – Eu olhei confuso para ela.
- Você ama elaaaaaa! – Ela pulou em cima de mim pra me abraçar, mas eu a empurrei rapidamente. – Você tem que contar isso para ela logo.
- Eu já contei... – Suspirei me sentando na cadeira novamente.
- Não é hora para isso. – Erwin bufou. – Levi, você tem que se controlar.
- Impossível com aquele merda. – Eu empurrei a cadeira em que Eren estava sentado com força.
Conversamos por um tempo sobre estratégias para encontrar o traidor, as coisas pareciam realmente confusas, e nenhuma pista sobre aquele que era contra o armistício. Eu já estava ficando ansioso, esse assunto me deixava muito apreensivo, o tratado com Marley precisava acontecer, se não eu teria que ir para a guerra novamente. E isso não podia acontecer, eu precisava ver meu filho nascer.
