O ano é 1900, Paradis é um pais governado militar, a rainha é usada como um mero bode expiatório. S/N Yeager finalmente está voltando para sua família na capital Mitras, depois de passar longos anos vivendo no campo com sua avó materna. Ela tem um c...
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S/N Yeager
Eu abri os olhos com força, vi sangue em minhas mãos. Coloquei a mão no ventre, o sangue não vinha de lá. Não pude respirar aliviada, porque olhei para frente e vi Levi estirado no chão. Com a testa sangrando. Foi então que eu percebi, Levi havia me alcançado, e antes que eu fosse atropelada o carro desviou e o acertou, eu havia caído sentada por um milagre não perdi o bebê.
- Levi! – Eu o chamei já com os olhos cheios de lágrimas. Mas ele estava desacordado. Chequei seu pulso, estava fraco, mas havia pulso. – Um carro rápido. Alguém?
Vi o motorista dele chegando assustado, ele olhou para seu patrão e logo me ajudou a carrega-lo. Olhei com desgosto para Petra que só chorava copiosamente também assustada. A ignorei e andei com o motorista levando Levi até o carro dele. Ele precisava se um hospital urgente.
Colocamos ele no banco de trás, eu chorava com medo do que poderia acontecer. Levi não podia morrer. O carro correu até o hospital mais próximo, era o hospital militar onde meu pai trabalhava. Cheguei pedindo socorro, os enfermeiros logo correram e trouxeram uma maca. Foi quando meu pai me viu, ele correu para entender o que estava acontecendo.
- Filha, o que houve? – Ele parecia aflito.
- Me ajuda pai, eu preciso salvar o Levi. – Solucei alto.
- Calma, deixa comigo. – Ele puxou a maca e começou a levar até um quarto. Me pediu ajuda para colocar a agulha com soro nele. Eu o ajudei no que eu podia, no final ele havia quebrado uma perna e batido a cabeça muito forte. – Ele está fora de perigo. – Ele disse me fazendo suspirar aliviada. – Vamos engessar a perna dele, espere lá fora.
Eu fui para fora do consultório e sentei tentando me acalmar. Aquele idiota, havia me salvado de novo. Ele era realmente um maluco. Vi o motorista chegar perto de mim e tocar meu ombro.
- Senhorita...
- Chamou a polícia para Petra? – Perguntei com os olhos cheios de ódio.
- Usei o telefone do hospital para isso. Mas ao que parece já levaram ela para a delegacia. – Ele comentou.
