Capítulo 20

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Archie

"Querida Betty, teu sorriso singelo me fascina, seus olhos azuis brilham como o raiar do céu azul. Cabelos claros e da cor do sol, sua áurea resplandece o meu dia, me encantei com tua formosura, me identifiquei com tua presença. Do seu admirador secreto, este verso representa meus sentimentos por ti, garota dos olhos azuis".

- O que você achou?

Mostro o verso que escrevi. E Veronica ler com a expressão leve e séria. Estava nervoso com que ela poderia pensar.

- Clichê, não esperava menos vindo de você - diz ela nada surpresa e me devolvendo o caderno - Ficou ótimo, eu vou reescrever.

- Por que?

Veronica, revira os olhos.

- Porque Betty, pode reconhecer sua letra. E como não temos aula juntas, fica mais fácil. A letra dos garotos são rasuradas, a letras das garotas são mais perfeitinha. Deixa que eu concluo o resto, se ela gostar, você escreve outro verso.

- Quando pretende entregar? E como vai ser?

Sou curioso. Afinal de contas é muito arriscado, e podemos ser descobertos, se formos descuidados e dá bandeira.

- Eu já pensei em tudo, Archie. Vou botar no armário dela, só ela tem acesso, eu a observei discretamente. Ninguém futuca no armário dela, nem o abobalhado do Jughead. As chances são favoráveis.

- Então, tá bom - de repente gera um clima estranho tento desfazer dizendo - Você vai estar ocupada hoje?

Veronica, curva os lábios em linha reta. A morena assente desviando o olhar, parecendo inatigivél.

- Sim, vou trabalhar hoje na lanchonete. É melhor eu ir, vou levar seu caderno, vou repassar no outro papel, e tudo sairá conforme o que planejamos.

- Isso aí, estou ansioso. Finalmente está ocorrendo como sempre sonhei, e tudo graças a você.

Falei emocionanado, e Veronica não fala nada. Ela pega meu caderno, e se despede indo embora. E mais uma vez sinto um grande vazio, sem a presença dela.

- Archie, preciso urgentemente da sua ajuda - implorou Toni assim que abro a porta para recebê-la - Não sei porque isso está acontecendo justamente comigo. Eu não provoquei nada disso.

Toni, estava totalmente desesperada. Ela parecia aflita, conflituosa perturbadamente.

- O que houve, Toni?

Ela me olhou com os olhos arregalados.

- Foi aquela ruiva tarada - diz ela e eu me acalmo achei que tinha sido alguma coisa grave mas ela aumentou - É sério Archie, àquela lá tá me perseguindo agora. Eu tava na lanchonete com uma garota, aí ela apareceu do nada. Agindo como se me conhecesse e fôssemos próximas, eu fiquei espantada. A garota com quem eu tava, foi embora, me deixando com aquela psicopata. Ela se insinuou para mim Archie, a ruiva deu em cima de mim descaradamente. Eu pirei quando ela tocou em mim - ela revela apavorada e pânico surgindo em seus olhos - Ela tocou na minha palma. Foi aí que me lembrei da professora Scarlett, ela veio na minha mente. Pavor, nojo e trauma me afetaram, entrei em crise, gritando de repente na lanchonete. Até assustei a ruiva, gritei para ela nunca mais me tocar. Eu perdir o controle, deixei o medo me dominar, quase gritei o nome daquela desumana. Foi horrível, eu saquei o que tinha feito, e vim correndo fugindo dali. Como diabo foge da cruz, sentir nojo do toque dela, mas eu exagerei. E agora Archie, o que eu faço?

Imediatamente me preocupo com Toni.

- Toni, você disse que superou o passado. Você por acaso mentiu?

Conselheira Amorosa - VarchieOnde histórias criam vida. Descubra agora