15 - Quente Como o Inferno!

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Roi geleraaaa. 

Voltei! Vamos as novidades: 1- Vamos ter 31 capítulos de acordo com meu novo cronograma. 2- A partir do próximo capítulo a narrativa vai ser intercalada entre Hels e Herms. 3-FOGO NO PARQUINHO É O NOSSO NOVO LEMA! Tudo daqui pra frente só vai ser eita atrás de Vixi então PREPAREM-SE!

Obrigada pelos apoios, votos, e comentários, isso me ajuda demais!

Boa leitura!

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A língua de Draco invadiu a minha boca e quando reconheci seu gosto, depois de tanto tempo e estando sóbria... Foi como explodir.

Sentimentos e lembranças foram liberados sem minha permissão, flashes de nós na casa da Luna se misturavam com a minha visão entreaberta tentando olhá-lo à meia luz existente no local, ou reagir de maneira mais "apropriada", mas eu não tinha forças, não com ele agitando a estrutura do meu corpo, e devorando a minha boca naquele sobe e desce de lábios malditamente delicioso.

Draco beijava bem como o próprio diabo. E não, eu não sei porque fiz essa analogia, talvez por todo o pecado que o loiro representava na minha vida. Toda a parte sombria e que me fazia duvidar da minha capacidade de levar aquele plano dos meus pais adiante. Malfoy era a pessoa que me fazia balançar, que me lembrava que queria poder tomar uma decisão diferente, viver coisas diferentes.

Seus lábios eram macios, doces e ávidos como um predador ludibriando a presa, impondo contra mim sua vontade insaciável, louca e ardente. Gostoso como ele era, e errado como nosso beijo. E eu, como mera serva, rendi-me completamente ao seu poder genuíno e irresistível.

Maldito seja bundinha e sua pegada.

Tudo isso era aliado ao seu cheiro forte, de perfume caro e masculino, causando milhares de sensações que eu jamais tinha experimentado em um único beijo. Molhado, intenso e carregado de intenção. As piores possíveis e que despertavam todos os meus anseios depravados e imorais. O que poderia fazer de diferente?

Minha cabeça gritava que eu deveria afastá-lo do meu corpo, e uma pequena parte de mim ainda tentou repelí-lo para longe logo quando seus lábios se chocaram contra os meus. E eu juro que tentei me concentrar nisso. Mas todo o desejo que se manteve preso desde que o reencontrei me empurrava para ceder às investidas do loiro. Como eu poderia negar isso a mim mesma, se era a coisa com a qual eu sonhava, e o objeto utilizado quando eu pensava em imagens sexuais? Não tinha como!

Meu maior fetiche era transar com ele, em qualquer lugar daquele prédio, na mesa do escritório, no banheiro do andar e na porra do elevador!

Minha vida era como um filme, com todos os desfechos cômicos, reviravoltas lamentáveis e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Vários plots twists virando a cada dia como o nascer do sol. Uma bela de uma fanfic escrita por uma adolescente de treze anos cheia de criatividade, e muito tesão. Era isso que eu queria acreditar.

Às vezes eu me deixava pensar que estava dentro de uma novel coreana, onde você morre e trasmiga para uma vida completamente diferente, em que você vive coisas irreais no corpo da vilã, ou da mocinha. E que em algum momento eu ia acordar - ou ressuscitar e para a minha vidinha sem sal, onde a coisa mais agitada que eu fazia era ir jantar com o bonitão da empresa e transar com ele no final da noite. Quem sabe um dia viremos noivos?

Não me leve a mal, eu adoraria estar jantando e transando com o bonitão da empresa, mas nesse exato momento, eu também estou gostando da minha vida secundária, com esse cara gostoso me prensando contra a parede de metal de um elevador iluminado pelas luzes de emergência.

Vermelhas como as luzes de um quarto de motel.

Só falta a cama redonda!

Deveríamos estar em pânico pensando: "Vamos morrer?", mas a única coisa que minha mente perversa e tarada conseguia pensar é: "ele podia afastar a minha calcinha para o lado e me foder de uma vez por todas".

O Primo do Noivo - Dramione.Onde histórias criam vida. Descubra agora