36 - O Casamento.

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Oie, oie, oieeee! Estou tão feliz por ter conseguido FINALMENTE chegar nesse capítulo. Gente... SÉRIO! Ah, Deus, estou feliz demais! 

Eu amei escrever isso, amei de verdade. E espero que vocês apreciem isso. 

Decidi que vamos precisar de mais um capítulo depois desse antes do epílogo, e vocês verão o motivo dessa decisão aí embaixo. 

ESTOU TÃO ANSIOSA!!! 

Esse de hoje será dedicado a @ms_butter. Obrigada por sempre estar aqui, e por incitar boas ideias na minha cabecinha. 

BOA LEITURA!!!

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A respiração de Draco estava tranquila, seu peito subia e descia vagarosamente, e uma pequena e fininha luz adentrava o quarto completamente escuro, tocando em seus cabelos platinados e tornando-o perfeito demais para ser real.

Toquei de leve em seu rosto, sentindo o calor da sua pele sob a palma da minha mão, catalogando seus detalhes mais sutis, mais íntimos, mais adoráveis. Seus cílios claros e cheios, sua pele alva e perfeita. A barba rala, e igualmente loira salpicada pelo seu maxilar anguloso.

Draco era tão lindo.

E além de lindo, tinha uma das almas mais bondosas que eu tive a chance de conhecer.

Soltei um sorriso triste e levei meus lábios até suas bochechas, onde depositei um beijo malmente, uma vez que não queria que ele acordasse. Eu não teria coragem de ir para a Mansão e me casar com Ronald se tivesse que encarar suas íris cinzentas aquela manhã. Se ele me olhasse, eu não seria capaz de deixá-lo.

A noite anterior tinha sido um impulso, uma entrega que agora eu via que, ao mesmo tempo que era necessária, era perigosa, pois os sentimentos que ardiam dentro de mim em relação ao loiro eram muito mais fortes do que eu gostaria que fossem.

E naquele momento, enquanto olhava-o dormindo serenamente, completamente alheio a mim, eu sabia que havia perdido a batalha contra meus próprios sentimentos.

Paixão era uma das coisas que estava fora de cogitação para mim quando aceitei o casamento por contrato. Até mesmo Viktor - que era só meu crush - sabia do perigo de um envolvimento mais sério e se afastou de mim depois que tivemos o nosso momento e eu jamais o confrontei porque sabia que era a coisa mais sensata a se fazer. Não queria mais drama na minha vida, ou qualquer complicação que os sentimentos normalmente trazem com eles. Mas então conheci Draco - bundinha - e foi somente impossível não me apaixonar por ele. E posso dizer, no total das palavras, que eu tentei MUITO não me deixar levar pelo o que o loiro despertava em mim.

Todavia, o que não faltou ao longo destes malditos quatro meses, foram oportunidades para que nós dois criássemos laços. Cada conversa, cada escapada da rotina torturante, cada beijo, cada transa proibida nos levou exatamente para onde estávamos agora.

Inspirei o ar, sentindo meus pulmões se enchendo.

Eu sabia o que precisava fazer, só que era difícil dar esse passo para longe do loiro.

Dar adeus quando se quer ficar é uma das escolhas mais dolorosas que uma pessoa precisa fazer, quando existem outras coisas em jogo.

— Adeus, Draco. — falei, sentindo uma lágrima quente escorrendo pelas minhas bochechas quando me levantei da cama com a máxima delicadeza que pude.

Não ousei acender as luzes enquanto tateava o escuro na busca das minhas coisas. Não queria que Draco tivesse que sentir o peso da despedida naquele momento também. Ele merecia dormir e aproveitar até o último segundo. Porque nunca mais teríamos algo sequer perto daquilo. Depois do casamento, tinha intenções e fazer aquela tentativa com Ron de ser um casal de verdade - como tínhamos combinado. E por mais que o fracasso disso fosse visível e iminente, nós teríamos ao menos tentado.

O Primo do Noivo - Dramione.Onde histórias criam vida. Descubra agora