02 - Uma Noite Muito Louca.

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Quando senti os lábios dele nos meus quase tive um orgasmo. 

JESUS!

Meu santo Deus, que homem é esse? 

Quer dizer, a língua dele era uma coisa que me deixava louca, dava voltas por toda a minha boca, se insinuando para mim, me fazendo imaginar como seria ela passando por todo o meu corpo, e olha que foi só um beijo.

Ele tinha mãos grandes como patas de urso branco, que estavam grudadas de forma possessiva em minha cintura, mantendo-me ali, a seu alcance, garantindo que eu não saísse, que não me afastasse.

Em nome de Cristo, eu não me afastarei de você, Bundinha.

Como o nato pegador que eu julguei que ele seria, ele mordeu meu lábio inferior, roubando assim de mim um suspiro sôfrego, um gemido prolongado e uma ondulação gostosa no ápice das pernas.

— Você tem um gemido muito excitante! — ele disse, quando se afastou. Eu zonza e ele sorrindo de lado.

— Gosto de como você é direto nas palavras. — confessei, sorrindo travessa.

— Eu não sou assim sempre, mas algo em você desperta esse lado em mim. — piscou de forma cúmplice e eu elevei a sobrancelha.

— Vou fingir que acredito em você! — debochei, pegando meu drinque que estava em cima do balcão. 

Connor, o bartender, me olhava como um cachorro arrependido. Olhei para a loira peituda que estava se insinuando para ele minutos antes e a vi engolir-se com uma ruiva de cabelos curtos. Sorri sarcástica e dei uma piscadela para ele que soltou um muxoxo e deu de ombros. Quando voltei para a frente, Bundinha me analisava com um dos dedos na boca, o mordendo.. 

Ô loiro, faz isso comigo não.

— Que foi? — perguntei virando para encará-lo.

— Você disse que ia fingir que acreditava no que eu disse.. — ele falou e aproximou aquela boca maravilhosa do meu ouvido — O que isso quer dizer? — sussurrou depois e voltou para sua posição inicial; seu banco.

Sorri desacreditada de que ele não tivesse entendido as entrelinhas das minhas palavras.

— Você tem qualquer mulher aqui na sua cama, acha que vou acreditar que é tímido? — a simplicidade com que essas palavras saíam da minha boca foi inacreditável.

— Porque diz isso? — ele questionou, interessado. Aqueles olhos dele pareciam querer atravessar minha alma. Cara, eu tô muito bêbada pra pensar esse tipo de coisa.

— Porque você é um puto de um gostoso. — falei sem vergonha. Okay, eu realmente bebi além da conta.

— E você? — ele perguntou aproximando-se o suficiente de mim, e deu um beijo no meu pescoço. Estremeci.

— Eu o que? — perguntei despreocupada.

— Gostaria de estar na minha cama?

Touch down!

Engasguei com a bebida alcoólica que estava na minha boca. Senti meu rosto pegar fogo e desviei o olhar. Ele tinha um sorriso idiota de triunfo no rosto como se pudesse ler a minha mente. Maldito bastardo! Sim, eu queria estar na sua cama, seu doente. Mas não estou bêbada o suficiente para dizer isso em voz alta. 

— E então? Estou esperando minha resposta, pequena de boca esperta. — ele falou e cruzou os braços sobre o peito definido.

— E-e...

— HERMIONE, VOCÊ ESTÁ AQUI SENTADA DE NOVO? — Helena chegou gritando, me fazendo dar um leve pulo do banco. Eu não poderia estar mais feliz por vê-la — Luna e Mel já chegaram, vem! — ela disse me puxando. 

O Primo do Noivo - Dramione.Onde histórias criam vida. Descubra agora