Quando senti os lábios dele nos meus quase tive um orgasmo.
JESUS!
Meu santo Deus, que homem é esse?
Quer dizer, a língua dele era uma coisa que me deixava louca, dava voltas por toda a minha boca, se insinuando para mim, me fazendo imaginar como seria ela passando por todo o meu corpo, e olha que foi só um beijo.
Ele tinha mãos grandes como patas de urso branco, que estavam grudadas de forma possessiva em minha cintura, mantendo-me ali, a seu alcance, garantindo que eu não saísse, que não me afastasse.
Em nome de Cristo, eu não me afastarei de você, Bundinha.
Como o nato pegador que eu julguei que ele seria, ele mordeu meu lábio inferior, roubando assim de mim um suspiro sôfrego, um gemido prolongado e uma ondulação gostosa no ápice das pernas.
— Você tem um gemido muito excitante! — ele disse, quando se afastou. Eu zonza e ele sorrindo de lado.
— Gosto de como você é direto nas palavras. — confessei, sorrindo travessa.
— Eu não sou assim sempre, mas algo em você desperta esse lado em mim. — piscou de forma cúmplice e eu elevei a sobrancelha.
— Vou fingir que acredito em você! — debochei, pegando meu drinque que estava em cima do balcão.
Connor, o bartender, me olhava como um cachorro arrependido. Olhei para a loira peituda que estava se insinuando para ele minutos antes e a vi engolir-se com uma ruiva de cabelos curtos. Sorri sarcástica e dei uma piscadela para ele que soltou um muxoxo e deu de ombros. Quando voltei para a frente, Bundinha me analisava com um dos dedos na boca, o mordendo..
Ô loiro, faz isso comigo não.
— Que foi? — perguntei virando para encará-lo.
— Você disse que ia fingir que acreditava no que eu disse.. — ele falou e aproximou aquela boca maravilhosa do meu ouvido — O que isso quer dizer? — sussurrou depois e voltou para sua posição inicial; seu banco.
Sorri desacreditada de que ele não tivesse entendido as entrelinhas das minhas palavras.
— Você tem qualquer mulher aqui na sua cama, acha que vou acreditar que é tímido? — a simplicidade com que essas palavras saíam da minha boca foi inacreditável.
— Porque diz isso? — ele questionou, interessado. Aqueles olhos dele pareciam querer atravessar minha alma. Cara, eu tô muito bêbada pra pensar esse tipo de coisa.
— Porque você é um puto de um gostoso. — falei sem vergonha. Okay, eu realmente bebi além da conta.
— E você? — ele perguntou aproximando-se o suficiente de mim, e deu um beijo no meu pescoço. Estremeci.
— Eu o que? — perguntei despreocupada.
— Gostaria de estar na minha cama?
Touch down!
Engasguei com a bebida alcoólica que estava na minha boca. Senti meu rosto pegar fogo e desviei o olhar. Ele tinha um sorriso idiota de triunfo no rosto como se pudesse ler a minha mente. Maldito bastardo! Sim, eu queria estar na sua cama, seu doente. Mas não estou bêbada o suficiente para dizer isso em voz alta.
— E então? Estou esperando minha resposta, pequena de boca esperta. — ele falou e cruzou os braços sobre o peito definido.
— E-e...
— HERMIONE, VOCÊ ESTÁ AQUI SENTADA DE NOVO? — Helena chegou gritando, me fazendo dar um leve pulo do banco. Eu não poderia estar mais feliz por vê-la — Luna e Mel já chegaram, vem! — ela disse me puxando.
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O Primo do Noivo - Dramione.
ФанфикEla quer salvar a família da miséria. Ele não quer ser deserdado. As famílias armaram tudo. Eles só precisam dançar conforme a música, ou melhor; aceitar um casamento arranjado. Nada ia bem, definitivamente não. Mas uma paixão proibida pelo primo do...