O Primo do Noivo - Dramione.

17 - Noivado.

ROOOI! Saudades? Como eu disse no insta: promessa é divida, e por isso, olha eu aqui! 

Finalizei esse capítulo agora, ele está quentinho pra vocês. 

É o primeiro POV da Helena, espero que curtam!

Boa leituraaa!

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— Helena... Saí do meu quarto AGORA. — Herms berrou em cima de mim, e rindo prazerosamente eu abandonei o quarto da minha irmã. Não que irritá-la não fosse divertido... Eu apenas tinha um peixe maior para pegar.

Herms poderia ser a mais velha, ainda que por minutos e em algum ponto eu deveria respeitá-la como tal, mas a minha vida inteira eu a vi ser a mais ingênua, a que mais era passada para trás, justamente por toda essa passividade por toda essa sua forma de evitar conflitos ou embates.

Como uma mulher em sã consciência admite que um homem a traísse? Ok, eles não eram o casal do ano, longe disso, tinha toda essa baboseira de casamento arranjado e eu sei mais do que qualquer outra pessoa, que minha gêmea só quer criar uma experiência mais amena ou menos desagradável. Sinceramente, não sei como ela pode pensar que pode ter boas experiências desse circo de horrores, mas tudo bem. Eu posso ficar com o trabalho sujo, afinal, era a minha parte favorita, eu gostava de tocar o terror nos homens, e gostava de intimidá-los, essa era a parte fácil da coisa toda. Não era desculpa, eu iria descobrir com quem Ronald estava saindo...

Era extremamente cedo, não me recordo a última vez que acordei antes das dez horas da manhã, mas eu preferia levar isso como se fosse por uma boa causa, afinal, Hermione estava mesmo na onda de se casar com Ronald para salvar a família da miséria, e eu tentei de tudo para que ela não embarcasse nessa loucura que nossos pais criaram, mas ela é teimosa demais, e cabeça dura - assim como eles. Por isso, meu dever é protegê-la de pessoas ruins querendo fazê-la de tola.

Adentrei o quarto de hóspedes que, ironicamente, ficava em frente ao quarto daquele palerma e antes de fechar a porta atrás de mim, olhei para a porta dele com os olhos queimando de raiva lembrando-me que ele tinha chegado quase ao amanhecer e provavelmente estava curtindo seus dias finais como um maldito cão no cio enquanto minha gêmea se resguardava e passava vontade.

Hermione era a pessoa mais boa que eu conhecia, a que fazia as coisas certas e se colocava no lugar do outro sempre, ela podia estar trepando como uma coelha com Draco por cada maldito andar daquela empresa, mas não, lá estava ela tentando seguir todas as regras à risca para não magoar a princesinha ruiva que dormia no quarto em frente. Bufei, balançando a minha cabeça em negação, dispersando a vontade que eu tinha de invadir o quarto da salsicha ambulante e jogar um balde de água fria nele. Mas, apesar dessa ser a minha ideia favorita, eu tinha que ser discreta. Hermione havia me pedido para não meter o nariz onde não era chamada, e eu disse a ela que não iria. Porém, aquilo não era se intrometer no que não era da minha conta, era apenas acertar as coisas. Na minha cabeça eu era tipo a capanga da Hermione, aquela que bate e ameaça pessoas. Isso com certeza agradava minha deusa interior, posso dizer excitar também? Isso com certeza a excita.

Sorri de lado, olhando para a janela que ainda estava com as cortinas ainda fechadas, e a cama que praticamente me chamava de volta. Entretanto, eu estava em uma missão, e tinha que levar aquilo a sério.

Avancei para o banheiro e finalmente escovei os dentes, imaginando o que eu faria para conseguir pegar Ronald com a boca na botija.

(...)

Às vezes o preço que eu pago para ouvir, ele é alto demais.

Não sei por qual motivo Molly pensava que fazer um noivado era legal, não consigo entender qual parte de "casamento arranjado" que não está fazendo sentido para ela. A ruiva não era uma pessoa ruim, eu sabia que não. Ela tinha me acolhido muito bem e me deixado muito a vontade, é verdade, todavia, ela não bate bem do juízo, não mesmo!