O Primo do Noivo - Dramione.

35 - Um Adeus e Uma Entrega.

Roieeee! Olha quem apareceu linda e ruiva ás 23h com atualização: EU! 

Desculpem a demora. Eu fico meio depressiva quando as fics começam a finalizar. 

Massss, esse capítulo tá tão lindinho, tão fofo. CÊS VÃO AMAR! 

Por favor, votem e comente. Percebi que diminuiu muito os comentários e os votos e fiquei tristinha :( 

Enfim, boa leituraaa

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Eu sequer tinha percebido que tinha prendido a respiração até que senti minha garganta doendo por conta da falta de ar, e, com o máximo de discrição que pude, soltei o ar devagar encarando o loiro de olhos cinzentos de forma muito interessada e apreensiva.

Não que eu soubesse o motivo de estar daquele jeito, eu apenas sentia que as palavras de Draco me atingiriam muito mais do que eu estava preparada, principalmente quando as coisas estavam tão próximas de seu inevitável fim.

Eu não temia que ele revelasse qualquer coisa que acontecera entre nós nos últimos meses, Draco era um homem inteligente demais para estragar planos tão grandiosos assim, e além do mais, era muito próximo de Ronald para magoá-lo nessa proporção. Apesar de minha relação com Ron estar muito longe de algo amoroso, não sei dizer como ele reagiria ao saber que a noiva estava trepando com o primo. Quer dizer, como qualquer pessoa reagiria a essa informação? Eu não vejo nada menos que um barraco.

Tentei me manter calma enquanto meus olhos seguiam Malfoy até o palco.

Ele pegou o microfone, e seus olhos pousaram-se sobre mim automaticamente, percebi com uma pontada de amargura que tudo ao redor poderia pegar fogo, eu não seria capaz de desviar os olhos dele.

— Quando soubemos que nosso Ron-Ron ia se casar, nós não acreditamos — o loiro começou dando um sorrisinho de lado, seu olhar desviou rapidamente para Harry, que apenas deu um aceno de cabeça e um sorrisinho sarcástico também — E quando conseguimos acreditar, nós imaginamos todos os tipos de mulheres, a maioria delas com bem mais peito e menos cérebro — confessou ele, sorrindo — Eu sei, eu sei, isso é muito ruim de se dizer, mas é a verdade. — algumas pessoas deram sorrisinhos, Ron apenas revirou os olhos.

Draco continuou

— Mas então apareceu Hermione Granger — ele apontou para minha direção. Meu peito batia com tanta força que não sei como meu coração não atravessou o peito. — De cara ela parecia completamente desajustada. Pra começo de conversa ela tinha cérebro, muito cérebro. É a mulher mais inteligente que conheço e não sabíamos como ele poderia ter se apaixonado por alguém tão real como ela, então nós a conhecemos mais profundamente. — Alguns olhares se voltaram para mim, Ron deu um tapinha na minha coxa. — Hermione é a pessoa mais sensata, obstinada e confiável que já conheci. Ela exala uma sensação de que vai tomar conta de tudo e vai te fazer atravessar a maresia mais insana sem que você sequer perceba o balanço do mar. Ela é amável, doce e corajosa e não tem medo de desafios. — Draco deu um sorriso que roubou uma batida do meu coração para sempre — E foi aí que eu entendi. É impossível não se apaixonar por ela. — senti meus olhos arderem a esse ponto, uma queimação invadiu meu corpo inteiro, vibrando meus ossos intensamente. — Ronald Weasley você é um filho da mãe muito sortudo! Desejo imensas felicidades ao casal. Um brinde — ele ergueu a taça e nessa hora não pude controlar a lágrima que rolou quente e dolorosa por minha face — Que um dia todos nós sejamos abençoados com alguém como Hermione.

Várias pessoas começaram a aplaudir e foi isso que me fez sair do estado de torpor que eu estava. A aura mais ou menos descontraída do ensaio se transformou de repente em algo pesado e melancólico. Observei Draco voltar para seu lugar e se sentar, não se dando o trabalho de olhar nenhuma vez mais. As pessoas ao nosso redor estavam apenas encantadas e não pareciam perceber o tanto de sentimento e coisas escondidas existiam por trás de suas palavras. Mas eu tinha entendido cada maldita palavrinha dele, cada significado, cada sentido. Era uma despedida. Draco realmente estava saindo do meu caminho para que eu vivesse a minha escolha, e como já era imaginado, aquilo simplesmente acabou comigo.