O Primo do Noivo - Dramione.

22 - Coisas Profundas.

Roieee! Tudo bem com vocês? Espero sinceramente que sim!

Eu quase não vinha hoje, pra ser sincera eu fiquei com um bloqueio rídiculo bem no meio do capítulo e passei uns bons três dias tentando dar continuidade. Depois de muitas tentativas e surtos, cá estou!

Antes de tudo: ainda não tem hot aqui.

Eu quero MUITO trazer hot pra essa história, mas dado tudo o que planejei, se eu o fizer agora vai perder toda a profundidade do relacionamento que eu estou tentando criar entre eles. Estou tentando fazer com que o hot seja INCRÍVEL. Que eles se entreguem com toda a alma porque esperaram por muito tempo - assim como vocês. E é por isso que ainda não é esse capítulo. MAS ESTÁ PERTO, GALERA, MUITO PERTO MESMO!

Só tenham paciência comigo, e curtam essa fic que escrevo com muito carinho pra vocês!

Boa leitura!

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Às vezes o ser humano é domado por impulso, e isso o faz tomar decisões que ele certamente não tomaria se estivesse com o juízo no lugar.

Aquilo tinha acontecido comigo, aquela sensação de tacar o foda-se para o meu bom senso foi maior do que jamais havia sido algum dia durante os meus vinte e seis anos, e quando me dei conta, eu estava dirigindo pela noite fria Londrina, para ir me encontrar com Draco Malfoy. Afinal qual a porra do meu problema?

É claro que eu não preciso explicar os motivos que me fazem essa inconstância de pensamentos, mas preciso enfatizar que é estritamente necessário que eu mantenha a distância de Bundinha, e tudo o que ele causa em mim - o que não é pouca coisa diga-se de passagem.

Mas, como posso explicar isso a mim mesma, se quando as coisas estão ruins ou estressantes eu apenas quero correr para ele, ouvir suas piadas e ter algum momento de paz, uma dita paz que só ele consegue me fazer sentir em meio a essa confusão toda que se tornou a minha vida? É foda, eu sei. E eu quase posso aceitar o que está acontecendo entre nós, quase posso admitir que ele está se tornando bem mais do que um colega de trabalho, ou um crush, mas admitir é tornar real, e tornar real é doloroso porque estou noiva de outro homem e vou me casar com ele muito em breve.

Suspirei, desligando o motor do carro quando parei em frente ao restaurante que ele havia marcado, porque, óbvio, ele aceitou meu convite para jantar - como o bom amigo que ele alega ser.

Com o coração explodindo no meu peito como se eu fosse uma adolescente em um primeiro encontro, entreguei as chaves para o manobrista e segui calmamente até a recepção, informando o nome do loiro que me esperava, vendo a atendente dar um pequeno suspiro quando pareceu se lembrar de quem eu estava falando. Tive que me conter para não revirar os olhos para ela, é só um homem bonito, por céus!

Toda aquela queimação só foi se intensificando mais e mais quando o maître me guiou para o salão e de longe eu observei o loiro sentado em uma mesa mais perto da janela. Ele mexia no celular ao mesmo tempo que olhava a carta de vinhos. Estava usando um suéter verde-limo, e uma calça preta. Seus cabelos estavam penteados - mas não exatamente como ele penteava quando ia trabalhar, algo mais informal e absurdamente sexy. Senti minhas pernas amolecerem à medida que ia me aproximando daquele pecado ambulante. "Foco Granger, foco!", repetia a mim mesma. Aliás, eu estava uma combustão constante ultimamente, e acho que isso pode ser falta de sexo, afinal o último cara com quem transei foi Viktor e isso já faz um bom tempo.

- Sr. Malfoy. - o maître anunciou e Draco virou-se para trás, deparando-se comigo e o homem. Ele abriu o maior sorriso do mundo e eu quase me derreti ali mesmo.

Bundinha se levantou, inclinando-se sobre mim e beijando meu rosto ao tempo que o maître se afastava, seu cheiro ficou impregnado em cada poro do meu corpo e me esforcei para não suspirar imaginando se ele fazia ideia do seu efeito sobre mim.