Eu estava esperando tia Susi chegar eu ainda não tinha falado com ela sobre o que tinha acontecido com meu pai, e ela precisava saber.
Eu acordei cedo para esperá-la, meu pai também já estava de pé, na verdade ele estava sentado no sofá assistindo algum canal da televisão.
Nós tomamos cafés juntos. Meu pai perguntou se iria visitar o túmulo da mamãe, e eu respondi com prontidão que sim. Porém, estava com um pouco de receio de deixar meu pai sozinho, já que eu e tinha Susi sempre íamos juntas. Ele disse para não se preocupar, que ficaria bem. Não demoraríamos muito, apenas passaríamos na floricultura para pegar algumas flores e tia Susi dirigiria até o cemitério local de Strewood.
No momento eu estava sentada na mesa da cozinha com as duas mãos apoiadas nas bochechas, pensando em como contaria do ocorrido para minha tia.
— No que você está pensando? — meu pai entra na cozinha para pegar um copo de água. — Parece toda pensativa.
— É que acontece pai, que não falei nada com a tia Susi de você parar no hospital, achei melhor falar pessoalmente para ela não ficar toda preocupada em Crowerville.
— Você fez bem, Violet, foi apenas um susto, ela com certeza iria ficar preocupada. Podemos conversar com ela hoje sobre o assunto, vamos ter o final de semana inteiro — meu pai diz e logo em seguida toma um grande gole de água. — Refrescante! — ele fala ao tomar.
Rio do jeito dele. Um som de carro estacionando chama nossa atenção. Tia Susi. Me levanto rápido da cadeira e corro para porta principal, a abro de imediato e vejo Tia Susi sair do carro, meu pai vem até mim esperá-la ao meu lado.
— Olá, sentiram saudades? — Tia Susi estava com um vestido florado, com pequenas flores vermelhas e amarelas, seu cabelo acastanhado estava solto, caído nos ombros, ela usava um óculos de sol em seus olhos, e vinha com sua bolsa marrom de sempre em baixo do braço, ela estava toda radiante.
— É, claro, tia — digo com um sorriso largo.
— Seja-bem vinda de volta, Susana! — meu pai sorri para ela. — Entre!
Tia Susi entra. E eu ofereço a ela água, a mesma aceita e eu vou rumo a cozinha para pegar enquanto ela se senta junto ao meu pai na sala.
Quando chego lá ouço os dois conversando sobre a entrevista que tia Susi tinha feito, mas não era uma notícia positiva, pelo que ouvi eles tinham ligado, mas ela iria ficar na lista de espera.
— Sinto muito, tia! — digo a ela oferecendo o copo de água.
— Tudo bem, querida! Quando for para ser, será! — ela me diz com um sorriso. Admirava tanto minha tia, pelos pensamentos sempre positivos, pelo seu otimismo e esperança inabalável. Ela sempre me confortou com palavras e gestos, me aconselhando e cuidando de mim. Fiquei triste pela notícia de não ter dado certo, mas como Tia Susi, me manteria com pensamentos positivos, esse era o espírito.
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Violet
Teen FictionViolet perdeu a mãe no parto, então para ela seu aniversário tinha um significado um tanto quanto doloroso. A jovem garota não entendia como o destino podia ser tão cruel às vezes. O peso da culpa quando a data se aproximava lhe batia a porta do cor...