{Satoru Gojo}

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Sons de salto ecoam por todo o edifício, paro em frente a porta com a numeração 15 e dou um clique no botão da campainha.

Não tardando a porta é aberta por um homem alto e musculoso de cabelos brancos e olhos tão azuis como a água do mar.

- Boa tarde, em que poss... - Ele não termina de falar pois tem uma arma mirando para sua cabeça.

- A quanto tempo Satoru Gojo, ficou com saudades ? - Perguntou grudando a arma em sua testa o levando para dentro do apartamento de volta e trancando a porta em seguida.

- Você não imagina o quanto gatinha, poderia tirar essa arma do meu crânio. A gente resolveria as coisas mais fácil. - Falou com um sorriso sacana em seu lábios.

- Só quando me devolver o que deve. - Falei o guiando até o sofá e o fazendo se sentar no mesmo.

- Você não teria coragem de atirar em mim... Vamos, atire. - Ele me encarava profundamente e eu fraquejei.

- Merda. - Falei jogando a arma para dentro de minha bolsa novamente.
- Tanto faz, só devolve o que pegou de mim - Dei uma olhada em meu celular.

- Eu não peguei nada, você estava sendo presa por furto e tinha coisas de valor na sua bolsa. A delegacia confiscou. - Se acomodou mais no sofá.

O olhei perversa e fui em sua direção sentando em seu colo e entrelaçando os braços em seu pescoço, eu teria que apelar para o modo sentimental.

- Vamos meu amor, devolve minhas coisas. - Disse pidona piscando várias vezes para fazer um charme.

- Eles estão confiscados na delegacia S/N. - Depositou suas mãos em minha cintura.

- Mas você é o delegado. Pode dar um jeitinho, não pode ? - Comecei a me mexer em seu colo.

- Temo que isso não seja possível S/N. - Suas mãos foram para minha bunda.

- O que será que os cidadãos dessa cidade vão achar de uma criminosa procurada em vários países e o chefe de polícia envolvidos amorosamente ? - Tombei minha cabeça em seu ombro.

Tudo charme.

- Não estamos envolvidos amorosamente, foram apenas algumas transas. - reprimi um gemido quando o mesmo começou a fazer um carinho em minhas costas.

De certa forma o que ele disse sobre não estarmos envolvidos amorosamente mexeu comigo.

Eu estava cansada dessa vida dos crimes, eu não poderia sair dela tão fácil. A menos que Gojo me devolvesse as minhas coisas para eu poder me redimir com as outras gangues.

Eu tinha sentimentos pelo platinado, mas não admitiria enquanto não saísse do crime. Mas por ele eu faria qualquer coisa.

Nós nos conhecemos em um bar e aí rolou a nossa primeira vez, e depois disse rolou várias e várias vezes mais. Fizemos em lugares inusitados, como na delegacia em cima da mesa dele, esse dia foi louco.

- tsc, tanto faz. Eu vou nessa então. - Me levantei de seu colo e fui recolher meu pertences que haviam caído no chão.

Quando estava quase saindo de seu apartamento, senti mãos em minha cintura novamente e um beijo em meu pescoço.

- Fica aqui comigo. - Falou em um fio de voz.

- Por que eu ficaria ? - Eu já tinha caído na lábia dele, estava me fazendo de difícil.

- Tô com saudades, já disse. - Continuou descendo beijos pela minha tez.

Me virei para encara-lo e o mesmo me deu um selinho que se aprofundo para um beijo quente e cheio de pegada.

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