Capítulo 12

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Raj

Me recuso a bater punheta pra essa mulher, mas que inferno, estou trancado em meu escritório, esta é a única parte do castelo que tem internet, tecnologia ou coisa parecida, para o restante fiz questão de que nem soubessem que existe e quem visse tivesse medo dessas maquinas cheias de luzes piscando, estou com meu notebook aberto, trabalhando no mercado financeiro, como já tinha dito antes, sou estrategista, gosto de sentir o terreno, me arrisco na certeza, porém quando se trata de mercado financeiro sou agressivo, já perdi boas somas, mas no final das contas ganho sempre de duas a três vezes mais. Passo o dia concentrado aqui, a bolsa de Londres está aberta, na verdade gosto de trabalhar com a bolsa de Londres, de Nova York e Tóquio, então graças ao fuso horário quando quero me divertir praticamente sempre terá uma aberta. Hoje minha cabeça não está funcionando muito bem, uma mulher extremamente branca, de olhos verdes, cabelos escuros, boca carnuda, uma anã perto de mim de tão pequena povoa minha mente como nada antes, preciso trepar com ela com urgência, só não sei porque ainda não fiz isso, é como se eu esperasse ela me procurar, ela me dar o sinal verde, e os sinais que recebi até agora estão confusos. Alguém bate em minha porta, é aquela menina, não guardo o nome de ninguém, chamo a todos de você, hey, menina (o), garota (o). Ela me irrita com sua presença, mas tenho que admitir que é a melhor serviçal em se tratando de limpeza, meu quarto fica impecável, minhas roupas também, ela é responsável apenas pela limpeza de minhas coisas pessoais, e agora de Vitória também

- O que você quer garota?

- Meu senhor, vim perguntar se deseja comer algo

- Você sabe muito bem que não gosto de ser incomodado e que eu praticamente não como, então me diga de uma vez o que deseja.

- Eu quero saber sobre ela, o que ela faz aqui?

- E o que isso te interessa? – pergunto levantando a sobrancelha

- Ela não conversa comigo, não consigo entende-la, o senhor nunca trouxe ninguém para o castelo

- Realmente, nunca trouxe nenhum hóspede e menos ainda lhe dei permissão para cuidar da minha vida, sua função é apenas manter tudo limpo e cuidar de minhas roupas, e agora de Vitoria também

- O senhor a chama pelo nome... – Assim ela abaixa a cabeça e se vai, fico aliviado com a privacidade e continuo meu trabalho, mas o que ela disse é verdade, com exceção de meus irmãos eu não chamo a ninguém pelo nome, e agora Vitória entrou nessa lista. 

Irmãos CavaleirosOnde histórias criam vida. Descubra agora