Capítulo 20

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Roy

Estava sozinho em casa, não gosto de deixar Luz longe de mim, sinto o perigo, seja lá o que for que atacou Dan sinto que esteja atrás de mim, eu tenho que protegê-la, e ficando longe de mim não será a melhor maneira, ela é forte e corajosa, mas extremamente ingênua, sinto a necessidade de cuidar dela o tempo todo, ela quer trabalhar... pra que? Eu tenho mais dinheiro do que posso gastar, é o que acontece quando se vive por tanto tempo, sabemos como ganhar, onde esconder e por muito tempo ganhei muito dinheiro fazendo o que faço de melhor, guerras, foi fácil, crie guerras e venda armas.

Alguém bate a minha porta, é estranho, nenhum porteiro chamou nem nada, assim que abro a porta recebo um soco, tinham mais de duas pessoas, três ou quatro, não sei dizer, juntas começaram a me bater, eu nem me importei, logo pegaria minha espada e mataria a todos, porém... assim que me abaixei recebi a pancada em meu peito, uma adaga com a ponta brilhante em azul, eu conheço essa luz, onde estão conseguindo essas armas celestiais, preciso dos meus irmãos aqui... Luz e Sol onde vocês estão?

Acordo sentindo a espada entrar em mim, no mesmo momento abro os olhos e vejo Luz deitada sobre mim, seu coração perfurado pela minha espada, ela fez a nossa ligação para me salvar? Ouço o choro de Sol e alguém no telefone, é Dan

– Roy, termine o ritual, essa mulher te salvou, agora é com você

Não posso deixar Sol ver o resto, já foi demais pra ela, eu nunca uso minha influencia pra algo bom, mas dessa vez será necessário – Sol venha aqui menina, tudo isso foi o seu pior pesadelo, você está assustada ainda com tudo o que aconteceu na casa de sua mãe e tem medo de perder a mim e a Luz certo? - Sim - Então, volte pra sua cama, você só acordará amanhã pela manhã e verá que estamos bem, agora vá

Assim que ela corre pra cama, vou até o corpo de Luz, ela já está quase morta, preciso ser rápido, coloco meu sangue em sua boca pra que ela beba e sobre o ferimento para curá-lo mais rápido, ela começa a voltar a vida e sorrio, lambo seu sangue espalhado pelo seu peito porque quero sentir seu gosto, seu sangue já está em meu corpo pois a espada o levou direto para meu coração, assim que ela começa a acordar coloco a espada entre nossos corpos e começo a cantarolar uma antiga canção de guerra, a espada se parte ao meio e penetra nossos corpos, o que antes ficava em minha cintura, agora está sobre meu coração a metade que me pertence e sobre o dela a outra parte. A ardência é absurda, ela grita e eu trinco os dentes pra suportar a dor, assim que ameniza eu a beijo, pela primeira vez sinto o gosto de sua boca

– Obrigada Luz, você me salvou

– Você me salvou primeiro, estamos aqui minha Guerra

- Então você entendeu quem eu sou?

- Desde o dia que buscamos a Sol, minha avó contava muitas histórias, e ao ver uma imagem de quatro cavaleiros comecei a me lembrar

– E você está certa sobre outra coisa minha Luz

– O que?

- Agora sou pra sempre seu

– Que bom, pois não pretendo ir a nenhum lugar

– Mas falta uma coisa pra terminar o ritual

– O que? Já não basta ter enfiado uma espada no meu coração e depois me queimado como o inferno

– Bem, dizendo nessas palavras parece ter sido bem ruim a experiencia

– E foi, mas faria de novo por você, então o que falta?

- Prometo que agora é só prazer – a beijo e a levo para meu quarto, temos até o amanhecer para finalizar o ritual e limpar tudo antes da menina acordar 

Irmãos CavaleirosOnde histórias criam vida. Descubra agora