Já tinha se passado uma semana desde o ocorrido. Tinha alertado Joana que onde quer que eu esteja se Adam ligasse para mim, passasse. Ela ficou com tanta vergonha do que fez que fiquei com pena.
Adam estava curado e já não tinha marcas no corpo. Mais ainda estava com receio de tocar nele. Ele estava percebendo meu afastamento, eroticamente falando, e estava tentando se aproximar.
Estava na empresa resolvendo uma papelada que não acabava mais. Bateram na porta tirando minha atenção.
- Posso entrar? - perguntou Ryan sentando na cadeira a minha frente.
- Não. - falei bufando. Ele gargalhou.
- Como esta seu novo brinquedo? - perguntou sorrindo maldoso.
Levantei minha sobrancelha em desaprovação. Ele perdeu o sorriso e me fitou culpado.
- Se você esta falando de Adam, ele vai muito bem. - segui meu olhar para os papeis.
- Desculpa Anty. - falou sorrindo sincero e sem jeito.
- Tudo bem Ryan, só não fala do Adam assim. - suspirei sorrindo.
- Que tal irmos ao clube hoje? - sorriu animado.
- Serio Ryan? - perguntei bufando.
- Vamos lá Antony. - sorriu e revirou os olhos. - Eu, a Mel, você e o Adam. - sugeriu.
- Você esta dizendo nós quatro no clube? - perguntei sorrindo em deboche.
- Exato seu chato. Leve Adam para conhecer novas pessoas do nosso meio. - sorriu.
- Você só pode estar brincando. - falei revirando os olhos.
- Qual é Antony. Vamos, em nome dos velhos tempos. - falou com malicia.
- Você esta jogando baixo. - sorri pensando na possibilidade. Adam iria gostar de sair de casa um pouco.
- Nos encontramos no estacionamento as oito. - falou se levantando, piscou com um sorriso sacana no rosto e foi para a porta. - As oito Antony. Acho bom você estar lá. - disse intimidador me fazendo gargalhar.
- Até as oito Ryan. - sorri e fiz sinal para que ele saísse logo. Ele sorriu vitorioso e saiu.
Estava um pouco animado para noite, vai ser bom sair e levar Adam para conhecer a Mel, eles pode ser amigos. Mel é uma garota doce e adorável, Adam é... É meu pequeno grande homenzinho.
Sai da empresa as quatro em ponto e fui direto para uma loja de artigos BDSM de minha confiança. Cheguei e David veio me atender com sua animação, ele era dono da loja.
- Sr. Black que prazer. - falou educadamente.
- David, como vai? - perguntei com um sorriso educado no rosto.
- Ótimo. - sorriu. - A que devo a honra?
- Preciso de uma nova coleira. - sorri.
- Temos vários modelos. - sorriu me mostrando o caminho.
- David, quero uma coleira que carregue meu nome. - sorri.
- Vamos escolher o modelo? - perguntou sorrindo um pouco desanimado.
David é switcher e jogamos uma vez no clube. Ele quis outra sessão, mais não quis. Ele sabe que dar uma coleira com o nome do Dom é profundo e muito importante.
Chegamos numa parte da parede com vários tipos de coleira. Tinha modelos rústicos, mais bem elaborados, finas e grossas, delicadas e nem tanto. Era imensa a variedade. Mais uma me chamou a atenção, ela era totalmente de metal banhada a ouro, trancada com cadeado, tinha uma argola minúscula para colocar pingente.
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Meu querido submisso. (Romance Gay)
RomanceAntony Black é herdeiro de um grande império. Ele é um experiente dominador, que não permite se sentir ligado a seus submissos. Mais quando conhece o amável Adam Smith, sente-se ligado ao mesmo, de uma forma intensa. Adam é um garoto inocente, que s...