Cap 4: Todo seu senhor.

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Estava ansioso para ver Adam hoje e saber sua resposta, não me concentrava nas reuniões, e tinha um almoço de negócios daqui a meia hora. Mais tudo que me ocupava era ver Adam.

Fui para o almoço e tudo deu certo. Agora faltava pouco mais de dez minutos para sair da empresa, chamo Joana na minha sala.

- Sr. Black.

- Joana, quero que cancele todos meus compromissos de amanhã.

- Sim senhor, mais alguma coisa?

- Não, estou indo. Pode se retirar mais cedo.

- Obrigada senhor.

Ela se retira da sala, preparo minha maleta e saio do meu escritório. Quando aio do prédio, Ian esta me esperando.

- Vamos buscar o Mr. Smith?

- Sim, vá o mais rápido que puder.

- Sim senhor.

Quando chegamos em frente ao prédio, saio do carro e toco a campainha. Quem me atende é uma madre.

- O que deseja?

- Vim ver o Mr. Smith. Posso entrar?

- Não permitimos entradas de estranhos aqui. Espere aqui, vou chamar ele.

Sorrio e confirmo com a cabeça. Em minutos ele aparece na porta. Ele esta ainda mais lindo do que eu me lembrava. Ele me fita envergonhado e com um sorriso no rosto.

- Saudades? - perguntei com malicia.

Ele fica corado e encolhe os ombros, acaricio suas bochechas e dou um beijo demorado em sua pele macia. Seu corpo estremece com o meu ato, me fazendo querer renunciar seu corpo. Ele me enlouquece profundamente.

- Como foi seu dia? - pergunta ele.

- Foi bom. E o seu?

- Foi muito pensativo. Mais foi bom também.

- Então, você pensou e qual é sua resposta?

Ele respirou fundo e pensou.

- Eu aceito. - sorri de felicidade. - Com umas condições.

- Quais?

- Tudo que eu usar, que for comprado por você, quando o acordo acabar, eu não leve nada. A outra é, já que eu não posso trabalhar, você permita que eu escreva.

Não é um mal preço a ser pagado, mais escrever o que?

- Escrever? - pergunto.

- É eu gosto de escrever, poesia,poema essas coisas.

- Pra você ser meu, é isso? - pergunto sorrindo. Ele confirma vergonhoso.

Puxo ele, fazendo nosso corpo de chocar violentamente. Ele arfou com o movimento, beijei seu pescoço, ele deu um gemido abafado, meus lábios foram para seu maxilar, deixando sua respiração extremamente acelerada. Quando eu cheguei em seus lábios roçando contra os meus, ele parecia necessitado por mim, e eu não estava diferente.

- Você aceita a minha dominância? - pergunto louco de desejo e luxuria.

- S-sim senhor. - solta ele ofegante.

Sorrio e finalmente beijo sua boca, um beijo violento, feroz e demorado. Nesse beijo o tempo fugiu de nossos sentidos, ele agarrava minha nuca, em busca de ainda mais profundidade, nossas línguas dançavam um tango rápido e bem coreografado. Minhas mãos viajava todas as suas costas. Ele arfava e cada movimento meu.

Quando já não se tinha resquício de ar em nossos pulmões, nos separamos ofegantes. Minha mão foi em sua face, seus olhos brilhavam, suas bochechas estavam rosadas, sua boca vermelha e inchada.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora