Cap 12: Coleira, honra e nome.

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Cheguei no hospital particular de Harry e assim que entrei com Adam em meus braços, tão fraca que mal consegue abrir seus olhos. Enfermeiras colocaram ele numa maca e Harry foi direto para onde levaram ele. Não me deixaram entrar. Fiquei desesperado na recepção do Hospital em poucos minutos Ryan e Mel chegaram preocupados e tentaram me acalmar.

Passava da uma da madrugada Quando o Harry veio dar notícias de Adam.

- Ele está bastante machucado e perdeu sangue, mas por sorte tínhamos o tipo sanguíneo dele. A transfusão foi bem sucedida e ele agora está sedado. Ele estava muito assustado, angustiado e com medo. - Harry disse nos mantendo informados.

- Ele ficará bem? - perguntei com um pouco de preocupação.

- Sim, só precisa repousar e não termos mais fortes. Se quiser ver ele podem me acompanhar, mais só um pode passar a noite aqui. - frisou Harry.

- Ryan, Mel. Vão lá ver ele. Preciso falar com Harry. - pedi e ele foram para o quarto.

- Que porra você fez agora Antony?- perguntou Harry com voz grossa e raivosa.

- Não foi eu. - gritei. - mas tenha certeza que vou descobrir quem foi.

- Você disse a policia? - perguntou bufando.

- Não! - exclamei. - E e não vou envolver a polícia nisso, espero que fique do meu lado e guarde tudo que aconteceu.

- Não falarei nada, mais cuide dele e se cuide. - pediu.

- Pode deixar. Agora eu preciso ver meu menino. - falei por fim.

Entrei no quarto vendo a Dama dormindo tranquilo seus braços estavam com curativos, seu rosto estava com um pouco de marcas vermelhas dos arranhões, mas já estava assumindo.

Sentei ao seu lado na cama e segurei sua mão estava quente e macia como sempre. Seus olhos se abriram com meu toque, ele sorriu para mim. Meu interior parece ter relaxado 60%. Sorri de volta.

- Oi! - falou ele com sua voz rouca e melodiosa, me fazendo sorrir mais.

Com tanta distração, nem havia percebido que ele permanecia com a coleira pegue a chave e a destranquei.

- Oi meu menino precioso. - falei emfim.

- Devo está horrível. - brincou.

- Esta lindo meu menino. - selei nossos lábios.

- Que horas são? - perguntou doce.

- Vinte minutos para as três da manhã. - falei conferindo meu relógio.

- Dormi tanto assim? - perguntou manhoso.

- O importante é que você esta bem agora. - sorri e ele sorriu de volta. - Descanse. - odenei ainda sorrindo.

- Sim senhor. - falou de forma doce e brincalhona.

Seus olhos foram se fechando e minutos já estava em seu sono profundo.

***

Já era 8 da manhã quando Adam acordou de novo. Mel e Ryan já tinham ido quando o dia amanheceu.

- Como se sente ternura? - pergunto.

- Bem... Só... Confuso. - falou sentando na cama com cautela.

- Agora que esta melhor, me diz quem foi que fez isso com você baby! - pedi, esperando a resposta que queria saber a noite toda.

- Eu não sei senhor, ele estava com um capuz. - suspirou. - Só consegui ver seus olhos... Eram... Negros, assustadores, intimidantes, tenabrosos. Só consegui ver ódio, desejo de vingança... Foi... - seus olhos estavam molhados e perdidos.

- Shiiii... - abracei ele. - Esta tudo bem agora. Não vou deixar isso acontecer de novo. - ele me apertou e seu corpo relaxou um pouco.

- Ele me disse para te dizer que estava chegando perto.- sussurrou. - Ele disse que você ia pagar, não Só a ele, mas a todos. - me olhou intrigado. - O que isso quer dizer senhor? - perguntou.

- Eu não sei, mais vou descobrir. - falei. Sinto que algo está por vir, e vou garantir que nada do que aconteceu no passado aconteceu de novo.

***

Apard Adam foi liberado para ir para casa, estava dormindo na minha cama, ele teria que ficar de repouso por três dias. Seus ferimentos estariam curados em duas semanas garantiu Harry.

Já era quase seis e sete da noite quando estava saindo do banheiro para acordar Adam. Me surpriendi por vê lo acordado e chorava com uma melancolia comovente. Me aproximei e ele se levantou e sentou no meu colo e me abraçou.

- O que houve ternura? Esta com dor? - afaguei seus cabelos tentando acalmar ele.

- Um sonho. - sussurrou.

- Um pesadelo? - pergunto.

- Não. - soluçou,se endireitando e me olhou. - Um sonho bom. Daria tudo para que fosse real. Foi tão... Estranho.

- No que você sonhou? - perguntei curioso.

- Meus pais. Eles estavam falando comigo. Tão lindos. Exatamente como me lembro deles. - sorria. - Eles me abraçavam e me diziam que me ama, e a parte mais surpreendente foi o que vinha em breve para mim, eles disseram que coisas boas e ruins vão acontecer, mas que o meu protetor vai cuidar de mim. Me disseram que uma grande descoberta está por vir e que eu não estou sozinho.

- Foi um sonho bom, você não está sozinho, tem a mim que sempre vou te proteger. - abracei ele.

- Obrigada meu senhor. Por tudo. - selou nossos lábios e sorriu.

- Você é a coisa mais preciosa que eu tenho em tempos. - falei Deitando na cama e aconchegando Adam no meu peito no meu peito.

- Senhor? - chamou Adam.

- Sim baby?

- Eu...ham... O senhor poderia colocar minha coleira de novo? - pediu ele me fazendo arregalar os olhos em surpresa. Uma ótima surpresa.

- Por que a quer de volta? - questionei sorrindo.

- Eu me sinto ligado ao senhor quando a uso. Me sinto feliz e pleno em te dar prazer em estar seus em suas mãos. Carregar a sua coleira só deixa isso em mais evidência.

- Você a cada dia descobre mais sua alma submissa. Está vendo o mundo, de outra forma isso te completa. - falei me levantando.

- Exatamente. Sinto que estou sendo eu mesmo e me sinto bem com isso.

Peguei a coleira que tinha comprado exatamente para ele. Abrir e peguei a chave do pequeno cadeado.

- Se ajoelhe. - ordenei se forma serena.

Adam se ajoelhou perto da cama, ele estava de cabeça baixa e mãos nas cochos. Me aproximei e encaixei a coleira em seu lindo pescoço, encaixei o pequeno cadeado e o fechei.

- Se levante. - mandei. - Feliz agora baby? - perguntei depois de Adam já esta em pé na minha frente.

- Sim senhor. Estou feliz em carregar sua coleira, sua honra e seu nome. - falou de cabeça baixa, em total submissão.

Aquilo fez meu membro saltar e minha virilha da uma fisgada. O ataquei, beijei seus lábios saborosos e todo seu corpo perfeito.

Aquela noite não transamos, mas nunca tinha me sentido tão bem e satisfeito assim.

Ali só está o dominante e seu querido submisso.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora