Cap 2: Desejos.

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Quando chegamos na minha casa, vi Adam ficar tenso. Acredito eu, que nunca tinha visto tanta ostentação em uma casa. Ele olhava tudo, mais ficava com medo de tocar em algo. Parecia deslocado, mais tentou não mostrar.

- Ian, avise a Sr. Wilde, que prepare um café da manhã para dois. - disse a Ian. Ele afirmou, e foi cumprir a ordem.

Me aproximei de Adam, ele estava verdadeiramente envergonhado e pensativo.

- O que tanto pensa ternura? - perguntei com voz rouca e sexy. Ele me olhou e depois os pés. Deus, ele não sabe que isso me enlouquece?

- Não é nada de mais. - sussurrou encolhendo-se em se.

- Okay. Eu preciso trocar de roupa. Quer esperar aqui, ou em meu quarto? - sorri com sua reação. Seu corpo todo parecia tenso e rígido. Sorri ainda mais, quando vi seu rosto pálido e em branco. Peguei seu pulso, e correntes elétricas invadiram meu corpo. - Vamos. - puxei ele para as escadas.

- A onde v-va-mos?- perguntou ele aflito.

Sorri e não o respondi, deixando ele em pleno desespero. Levei ele até meu quarto.

Entramos e ele ficou encolhido num canto do quarto. Quando ia tirar a roupa ele pediu para ir ao banheiro. Disse onde era, e ele entrou quase correndo. Me fazendo rir ainda mais.

Poucos me faziam rir, e Adam no seu primeiro dia comigo, me fizera tantas vezes. Ele me fazia querer ele, sentir e explorar seu corpo e limites. Ele é um submisso nato, e nem ele sabe disso.

Comecei a tirar minhas roupas, fui ao closet e tirei outro terno, tinha que ir para empresa daqui a pouco.

Estava só de cueca Box branca da Calvin Klein, segurando a calca de alfaiataria preta. A porta do banheiro se abriu, Adam me fitou com olhar de desejo, sua boca aberta soltando e puxando ar pesado. Ele me olhou dos pés a cabeça. Sorri.

- Gosta do que vê? - perguntei indo ate ele.

Saindo do transe, ele me fitou, suas pernas estão falhando, eu pego seu corpo antes de cair. Eu apertei ele conta o meu, e Deus, ele me faz querer gozar só com seu cheiro.

- Você é tão bom. - disse o encarando, com ele fazendo o mesmo.

Fomos nos aproximando, ele olhava fixamente para minha boca e eu fazia o mesmo. Meus lábios tocaram o seu, tudo em meus corpo se intensificou. Aprofundei o beijo quando ele se entregou, seu gosto era como o paraíso. Minhas mãos foram para curva do seu corpo, as dele puxavam meus cabelos, me fazendo arfar. Ele me enlouquece, me faz querer coisas diferentes. Abaixei minha mão ate seu bumbum, ele deu um pulo e descolou de mim.

Sua respiração estava pesada e ele parecia perdido.

- Seu gosto é tão bom. - eu disse.

- O senhor é gay? - ele perguntou como se não acreditasse.

- Se não fosse, não teria te beijado. - sorri. Suas bochechas ficaram rosadas. Depois disso, vesti meu terno rápido. Adam não se movia, parecia perdido em pensamentos. - Vamos. - ordenei, tirando ele de seus pensamentos.

Peguei seu pulso e nos dirigi a sala de jantar. Tinha que arrumar um jeito dele me pertencer. A mesa da sala de jantar estava farta. Indiquei uma cadeira para Adam, e me dirigi a minha.

Ele mal tocava na comida, e não me encarava.

- Esta tudo bem? - perguntei.

- Eu não sei... - disse ele me fitando confuso.

- O que você esta sentindo? - perguntei outra vez.

Seu olhar caiu em seu colo, sua face ganhou um tom de vermelho. Por que ele tem que ser tão adorável e submisso? Eu preciso que ele aceite ser MEU.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora