Cap 17: Te amo como amei sua mãe!

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Seu rosto cansado estava descansando no travesseiro de seda branca do nosso quarto na casa de minha mãe.

Adam estava esgotado de informações que nunca imaginou saber. Sua historia de vida ainda não contada o surpreendeu e o espantou. Espantou até a mim.

Ouvi duas batidas discretas na porta.

- Posso entrar? - perguntou meu padrinho Bernardo, o avô de Adam. Afirmei com a cabeça. - Como ele esta? - perguntou preocupado.

- Vai ficar bem. É meu garoto forte. - disse massageando suas madeixas.

- Sei que foi muita informação, mais acredite meu afilhado, eu amo ele assim como amei a mãe dele. Me arrependo todos os dias por ter feito o que eu fiz. - disse com pesar.

- Ele é tão preciosos padrinho. Nunca conheci alguem como Adam. Tão doce, tão terno, sorridente, carinhoso, lindo por dentro e por fora. Deixe ele descansar e tenho certeza que ele vai entender melhor tudo que aconteceu lá em baixo. - beijei sua testa.

- Espero que tenha razão. Você conhece ele muito melhor do que eu. - suspirou.

- Conheço o suficiente para dizer que ele vai te amar muito, assim como minha madrinha. - sorri.

Ele assentiu e em um ato de carinho deixou um beijo no topo de cabeça de Adam e saiu do quarto.

Bom, vocês devem estar confusos. Então deixa eu contar o que aconteceu minutos atrás.

MOMENTOS ANTES ON:

- Mestre. - chamou Adam. Ele me abraçou. Ele estava perdido.

- Eu sei que você esta confuso querido. Mais o melhor agora é nós entrar, e você saberá o que esta acontecendo. Okay? - perguntou minha mãe acalmando os ânimos.

Em segundos estávamos dentro de casa. Dei água para Adam e minha madrinha tomou água com açúcar, minha mãe foi chamar meu padrinho. Eu estava sentindo que algo muito chocante vem por aí.

- Alina o que esta... - meu padrinho perde a voz quando entra e vê o rosto de Adam. - Quem é ele? Não me diga que...

- Sim querido, é ele. - disse minha madrinha.

- Alguém pode por favor me dizer o que esta acontecendo? - perguntei.

- Filho, tenha calma. O que vai ser dito agora mudará a vida de seus padrinhos e principalmente de seu namorado. - disse minha mãe. - Vamos todos para a sala. - completou.

Todos fomos para sala. Meu padrinho Bernardo, não tirava seus olhos de Adam. Via alivio, surpresa, incredulidade. Adam estava sentado bem perto de mim. Madrinha e padrinho estavam na poltrona perto de nós. Mamãe estava no sofá oposto.

- Por favor querido, nos conte sua historia. - pediu minha madrinha para Adam.

- Eu tenho 19 anos, sou órfão desde os oito anos de idade. Minha mãe se chamava Elena Smith e meu pai era Ray Smith. Eles faleceram em um incêndio na tentativa de me salvar. Acho que só. - disse Adam com vergonha, mais certeza em suas palavras.

- Para onde foi depois da morte de seus pais? - perguntou meu padrinho curioso.

- Me lembro vagamente de que fui para um orfanato em uma cidade bem pequena, mais fiquei poucos dias. Depois fui direto para o orfanato em Nova Iorque. Saí de lá a mais ou menos sete meses e vivia num pensionato até meu mestre me encontar. - olhou para mim. Sorri reconfortante.

- Mestre? - perguntaram todos.

- É uma longa historia. Minha e de Adam. - falei educadamente. Todos concordaram.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora