Cap 24: Anty.

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Meus olhos permaneciam fechados, uma ardência percorreu meu corpo, minha respiração estava acelerada, minha cabeça estava em câmera lenta. Senti ser soltado, caí no chão, com a batida abri meus olhos.

Os capangas estavam no chão sem vida, Alan estava caindo de joelhos, seus olhos estavam arregalados. Quando finalmente caiu de joelhos eu vi Adam com a arma em punhos, do cano saia a fumaça. Ele estava pálido e assustado.

Só então senti o molhado do sangue que saia de meu braço. Tudo estava rápido de mais. Alan caiu completamente desacordado no chão. Adam deixou a arma cair no chão e correu pra mim.

- Não! Me desculpe, me desculpe por favor. Eles iam matar você, me desculpe. - chorava compulsivamente. 

- Calma meu amor, agora esta tudo bem. - abraçei ele como pude, ele se encolheu e se agarrou no meu corpo como um coala.

Tudo estava acabado agora.

Ao longe ouvi barulhos de carros se aproximando rápido. Segundos mais tarde a porta foi colocada a baixo por policiais.

A essa altura dos acontecimentos, só queria sair dali e cuidar do ser pequeno e choroso nos meus braços. Os policiais presentes averiguaram o lugar e ouvi que os dois capangas e Alan estavam feridos e desacordados. Ouvi os primeiros socorros serem chamados também. Eu estava aliviado. Pelo menos, esse peso meu menino não vai carregar.

- Adam! - ouvi meu padrinho chamar. Todos entraram na casa.

Minha mãe chorava contida, bom, ate ver toda a situação. Mais se conteve. Minha madrinha estava em prantos.

- Ele precisa de um medico. - falei apressado.

- Chamem uma ambulância. - falou Alina já próxima a nos dois.

- Antony, você esta ferido. - meu padrinho falou preocupado.

- Ficaremos bem. Tudo esta bem agora. Só precisamos de atendimento medico. - falei aliviado.

Em dez minutos já estávamos sendo atendidos nas ambulâncias. Alan e seus capangas foram levados para o hospital, Adam e eu fomos para um diferente logo em seguida.

Eu fui na mesma ambulância que Adam. Eu estava bem, foi um tiro de raspão. Adam perdeu sangue, mais não era nada grave, os médicos chegaram a tempo.

Em poucos minutos estávamos no hospital, Adam estava sendo atendido e meus padrinhos, Ian, eu e minha mãe estávamos na recepção. Logo depois Daniel chegou, falou com todos e deu um selinho em Ian. Fiquei surpreso, mais já imaginava que isso iria acontecer. Ian avisou para ele sobre o que estava acontecendo no dia anterior, mais ele teve que ir trabalhar e só pode sair agora.

Logo Adam já estava podendo receber visitas. Entramos todos, ele estava acordado.

- Oi meu neto. - falou Alina sorrindo. - Esta bem? - perguntou.

- Estou vovó. - sorriu pequeno. - Vovô. - chamou.

- Olá meu amor. Como é bom poder te ver. - abraçou ele. 

- É bom poder ver o senhor também. - retribuiu o abraço caloroso.

Adam me avistou e me olhou com expectativa e algo que não soube descrever.

- Ternura! -  falei me aproximando.

- Podem nos deixar à sós?! - pediu docemente, mas sério. Todos nos deixaram sozinhos.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora