Cap 5: Eu merecia morrer com eles.

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Depois que descansamos abraçados, me levantei da cama. Estava com fome e o jantar estava me esperando.

- Vamos jantar? - perguntei procurando minhas roupas.

- Sim. - murmurou ele cansadamente, mais com um lindo sorriso na boca.

Ele ainda estava com as algemas, o que deixava sua visão o verdadeiro paraíso. Vesti minhas roupas que a pouco tinha encontrado. Quando olhei em sua direção de novo, ele estava vestindo sua roupa.

- O que está fazendo? - questiono sorrindo.

- Me vestindo.... p-para jantar? - diz ele confuso. Fico serio e vou para perto do seu corpo.

- Você agora só vai andar pela casa de cueca ou nu. - avaliei sua expressão, ele estava envergonhado como de costume. - Vista somente sua cueca. - mando beijando seus lábios rapidamente.

Ele prontamente tirou com dificuldade a calça que tinha colocado, ficando só com sua cueca.

- Vou assim? - pergunta ele esticando os braços juntos. Seu olhar era inocente e amoroso.

- Sim, ficaram lindas em você. Se acostume ternura, as usará todos os dias. - sorri abrindo a porta para sairmos.

- T-tudo bem. - falou baixando os braços e andando em minha direção.

Saímos do estúdio e fomos para cozinha onde Sara estava preparando uma salada. Observei Adam nervoso e corado pela presença de Sara, e pelo seu estado. Eu não vesti minha roupa toda, mais estava de calça e camisa. Ele estava com a sua coleira, algemado e de cueca. Ele olhava fixamente para seus pés.

- Sara? - chamo sua atenção, ela nos analisa sorrindo. Ela era acostumada a ver esse tipo de cena na casa.

- Sim...

- O jantar esta pronto?

- Esta sim senhor. - confirma ela. Adam esta totalmente envergonhado, parecia querer correr da vista de Sara.

- Ponha a mesa para uma só pessoa. Depois pode ir para casa, amanhã tire o dia de folga. - disse apertando Adam a mim.

- Sim senhor. - ela sorriu, mais estava confusa, assim como Adam que me olhava triste agora.

Saímos da cozinha e fomos para sala esperar Sara preparar a mesa. Adam estava calado e triste.

- Por que esta triste ternura? - questionei sentado no sofá e puxando Adam pare perto de mim. Ele encosta a cabeça no meu peito e suspira pesado.

- Você não gostou de mim. - diz ele com voz embargada e abafada.

Olho para seu rosto encostado no meu tronco, levanto seu queixo para que olhe para mim. Seus olhos estavam vermelhos e marejados.

- Por que diz isso? - pergunto amoroso.

- Por que... - fechou os olhos e segurou o choro. - ...Não quer nem jantar comigo. - suspirou magoado ainda de olhos fechados.

- É claro que quero ternura. - acariciei seu rosto triste. - Vamos comer do mesmo prato. - sorri ao que ele abril seus lindos olhos.

- Por q-que? - perguntou confuso e manhoso.

- Por que eu quero horas. - sorri e selei nossos lábios, ele sorriu contra os meus. - Você é tão lindo. - colei nossas testas e olhei em seus olhos carinhos profundamente.

- Posso dizer o mesmo. - sussurrou ele sorridente.

Puxei ele para sentar em meu colo, ele veio de bom grado e sentou de lado, como um filho se aconchega a mãe. Ele colocou sua cabeça no meu dorso e inalou o meu cheiro, me fazendo arrepiar o corpo todo. Apertei ele forte contra meu peito e ele gemeu manhoso, parecia um bebe. E isso me cativa ainda mais.

Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora