Cap 10: Obrigada, mestre.

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Quando entramos, segurei Adam pela cintura, circulando-o com meu braço. Ryan conversava baixo com Mel.

- Boa noite senhores e senhoritas. - disse a recepcionista com um sorriso sincero no hall de entrada.

- Boa noite. - dissemos em uníssono.

- Mel, em posição. - disse Ryan.

No mesmo instante Mel tirou seu lindo vestido e ficou em sua calcinha de renda amarelada. Seus seios desnudos estavam com lindos e minúsculos dourados sinos japoneses. Os mesmos produziam um som lindo a cada movimento dado por ela. Em segundos já estava de joelhos, olhando para suas coxas que serviam de apoio para as mãos.

- Boa menina. - disse Ryan acariciando seus cabelos.

- Obrigada, Mestre. - disse ela com voz mansa e submissa.

Olhei para Adam que olhava a cena com olhos incrédulos e arregalados.

Sorri com sua inocência.

Ele me olhava, questionando com os olhos se eu iria fazer o mesmo. Senti seu nervosismo com a possibilidade.

- Não se preocupe ternura, provavelmente eles farão somente uma cena. - expliquei baixo. Ele arfou em alívio. Beijei delicadamente sua testa depois de Ryan guardar o vestido de Mel em um armário e pegar a chave guardando a mesma.

A recepcionista nos entregou as pulseiras de identificação. Nós Top's usamos a pulseira de cor preta, os subs com donos usam a de cor vermelha, os subs sem coleira fixa ou sem dono usam a de cor dourada, os switcher usavam de cor beje, os simpatizantes ou quem não era do meio usavam a de cor prata.

Entramos no grande salão do clube minutos depois. Adam do meu lado e Mel do lado de seu Dono e noivo. Fomos direto para a ala das mesas e estofados em estilo contemporâneo, decorados em beje, preto, vermelho e cor madeira. Sentamos em uma mesa de centro arrodeada de sofás de couro preto. O clube, como de costume, estava lotado de uma forma elegante e organizada. Olhei ao redor vendo rostos conhecidos e novos também.

Olhei para o bar que ficava ao lado oposto de onde estávamos. Avistei David conversando com um amigo em comum nosso. Nossos olhares se encontraram e ele sorriu com expectativa. Seus olhos brilhavam com esperança e delícia em me ver. Devagar ele seguiu seu olhar por meu braço que rodeava a sintura de Adam. Seu sorriso murchou, seus olhos ficaram desfocado, numa mistura de tristeza e ciúmes. Adam seguiu meu olhar e viu para quem olhava. David olhava para Adam como se quisesse o comer vivo, só que no mal sentido. Adam murchou ao meu lado e me olhou triste.

- Quem é aquele senhor? - perguntou com olhos curiosos e um tanto desconfortáveis.

- Um amigo. - sorri forçadamente, não querendo preocupar meu pequeno. David não me interessa mais em nada.

- Se o senhor diz. - sorriu um pouco mais relaxado.

Ficamos em uma conversa agradável na mesa. O casal gostou muito do meu pequeno. Adam com sua inocência, sempre cortava o assunto quando falávamos de algo quente ou experiências antigas.

Mel e Adam bebiam e conversavam com empolgação sobre algo que não eu não entendia. Ryan me contava sobre um problema na empresa e eu procurava discretamente David, mas não o via em lugar algum. Cria que já tenha ido embora e isso me aliviava.

- Senhor? - chamou Adam segurando meu braço.

- Sim, baby? - perguntei.

- Posso ir... Hum... Ao banheiro? - indagou envergonhado por ter outras pessoas ao nosso redor.

- Claro, baby. Mas, não demore. - sorri e beijei a mão que estava agarrada em meu braço. Ele sorriu ternamente com suas bochechas coradas.

Adam saiu em direção ao banheiro e eu fui ao bar pegar bebidas para nós. Voltei para mesa e Ryan começou com suas piadas sem graça.

- De que planeja fazer a cena? - perguntei.

- Será somente uma cena de spanking e podolatria. - disse beijando o rosto de sua sub.

- O que achou do meu menino, Mel? - perguntei sorridente.

- Ele é um jovem excelente, encantador, educado, e parece estar apaixonado pelo senhor. - sorriu.

- Concordo com minha menina, Anty. Adam te olha com amor e paixão. E você olha para ele como um bobo apaixonado. - brincou Ryan.

- Esta tão na cara assim? - perguntei sorrindo.

- Sim. - respondeu os dois. Ryan gargalhou.

- Idiota. - sorri debochado.

Passaram alguns minutos e comecei a ficar preocupado com meu menino. Estava com um aperto no peito.

- Vou ver o porquê do Adam estar demorando tanto. - disse nervoso. Eles concordaram e eu segui meu caminho.

A cada passo eu sentia meu estômago embrulhar. Entrei no banheiro e ele estava completamente vazio. Fui em direção as cabines. Nada. Algo me dizia que nada estava bem.

- Adam, ternura, onde você está? - chamei. Só recebi silêncio. - Ternura. - chamei agoniado.

Fui em direção ao ultimo box e ouvi um soluço conhecido.

- Adam? O que houve? Abra essa porta. - mandei. Ouvi um grunhido e soluços altos. Gemidos de dor. - Adam abra essa porta, agora. - falei já pronto para derrubar a mesma.

A porta abriu-se devagar me fazendo engasgar com o que via, cai de joelhos e lágrimas se formaram em meus olhos. Daria tudo para estar no lugar do meu pequeno. Só prometo matar quem fez essa crueldade com meu menino lindo e indefeso.


-


Hay pessoas. Desculpe minha Gente. Como falei antes meu computador pifou. O capítulo ficou pequeno porque eu escrevi pelo telefone.

Quem está curioso com oque vem por ai?

Votem e comentem, por favor. ❤

DESCULPEOSERROS...

Beijinhos, beijinhos...


Capítulo revisado por Matheus Partner.


Meu querido submisso. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora