Era Para Ser

Capítulo 14.

A volta para casa é bem mais tranquila que a minha ida para a casa do meu pai. Passei a semana em Miami, e cuidei dele o máximo que consegui. No sábado perto da hora do almoço eu voltei para Toronto. Em casa, coloquei minha roupa suja para lavar, e guardei depois de secar tudo. Tomei um banho longo e bem quente para relaxar. Quando estou voltando para a cozinha, escuto a campainha tocar. Abro a porta e vejo Peter sorrindo.

- Eu trouxe comida... – Ele levanta uma sacola grande com a logo do McDonald's. Sorrio.

- Entra! – Abro espaço e ele entra.

- Eu recebi uma notificação quando o helicóptero pousou, e imaginei que você não teria nada pronto para o jantar.

- Imaginou certo. – Ele sorri.

- Como foi a viajem? Seu pai está bem? 

- Foi tudo bem. Meu pai já está melhor, sim. Foi só um susto, então estou mais tranquila. Obrigada mais uma vez por tudo. – Ele sorri. – E por aqui, como foi? Eu não fiquei muito online essa semana... – Levanto os ombros. 

- Tudo sob controle. – Ele se senta em frente ao balcão da cozinha. – Nada com que você precisa se preocupar. Jane e Eliza podem te passar tudo depois, mas foi uma semana tranquila, dentro do possível. – Ele sorri e abre a sacola. – Eu trouxe o clássico Big Mac, para não ter erro! – Rio.

- É o meu favorito. – Ele sorri.

Pego dois pratos no armário e alguns guardanapos de papel. Me sento na frente dele e comemos enquanto conversamos. A conversa é leve e flui sem nem nos darmos conta. Depois que terminamos de comer, coloco os pratos na pia e jogo fora os guardanapos que usamos. 

Peter segura minha mão e me puxa para perto dele, de forma com que eu fique entre suas pernas. Ele olha no fundo dos meus olhos e sorri fraco.

- Eu senti sua falta. – Ele acaricia minha bochecha e eu sinto meu coração acelerar.

- Eu também senti a sua.

Ele sorri e passa o braço em volta da minha cintura. Seus lábios encostam nos meus e ele inicia um beijo lento. Não demora muito para que os beijos fiquem mais intensos, e nós subimos as escadas sem nos separar.

Tiro a camiseta que ele vestia e a jogo em algum canto do meu quarto. Raspo de leve minhas unhas pelos seus braços e peitoral malhado, e o vejo respirar com dificuldade. Ele tira minha blusa e desce os beijos pelo meu pescoço até chegar no meu busto.

Ele me deita na cama e desce os beijos até chegar no cós da minha calça. Ele a tira devagar, e distribui beijos e mordidinhas por todo o meu corpo. Ele tira a minha calcinha, e se concentra em mordiscar minha virilha, e a estimular meu clitóris. Meus gemidos aumentam à medida que ele aumenta a intensidade das caricias que faz em mim. Chego ao orgasmo com um gemido arrastado e a respiração descompassada.

Puxo sua cabeça e o beijo com vontade. Monto em cima do seu corpo, e sua mão agarra meu quadril com força. Desço os beijos pelo seu pescoço, peitoral e tiro suas últimas peças de roupa. Ele se apoia em seus cotovelos e assiste com atenção quando eu visto a camisinha no seu membro.

O beijo mais uma vez e encaixo seu membro na minha entrada. Sento devagar em seu colo, e ele geme fraco. Suas mãos sobem pelas minhas costas e agilmente ele tira meu sutiã, dando livre acesso aos meus seios.

Ele guia os movimentos, segurando firme minha cintura. Ele se concentra no meu pescoço e seio; enquanto eu agarro seus cabelos e beijos seus lábios de vez em quando. Nossos corpos se movimentam juntos, no mesmo ritmo, cada vez mais rápido.

Meu corpo trepida contra o dele, e eu solto um gemido alto quando atinjo meu ápice, sendo seguida por ele. Ele abraça meu corpo e me faz deitar ao lado dele. Com meu corpo completamente relaxado, em poucos minutos eu caio no sono.