Capítulo 17.

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Eu sou um idiota. Um completo idiota.

Um idiota do mais alto nível.

Eu estraguei tudo com a Carolina. Estraguei todas as chances e possibilidades que eu poderia ter com ela. Porque eu sou um babaca.

Eu não podia negar que sempre a achei linda e me senti atraído por ela desde a primeira vez que a vi. Mas nós brigávamos tanto, e eu a odiava tanto, que não a via de outra forma. Mas desde que eu a beijei pela primeira vez, eu fiquei completamente maluco por ela.

Eu fui a conhecendo aos poucos, suas manias e seu jeito, e fui me apaixonando aos poucos. Comecei a saber decifrar suas caretas, seus sorrisos, e até suas reviradas de olhos. Eu gostava, e queria cada vez mais passar tempo com ela, e era capaz de inventar qualquer coisa para poder falar com ela.

Tudo ficou ainda mais forte depois que passamos a noite juntos pela primeira vez. Eu me viciei nela, e só conseguia pensar nela o tempo todo. Ninguém mais me interessava, e não tinha vontade de ficar com mais ninguém que não fosse ela. Mas eu não tive coragem para falar isso para ela, e esperava que ela percebesse pela forma que eu a tratava.

Mas eu estava irritado demais e acabei falando coisas que eu não deveria, e que falei motivado pela raiva que estava sentindo. E foi aí que eu pedi tudo.

Ela me evitou por semanas, e eu sei que ela está no direito de fazer isso. Além de a ter visto com outro cara algumas vezes. Só de lembrar dos dois aos beijos, sinto meu sangue ferver e uma vontade e enorme de quebrar a cara dele.

E hoje é o quinto dia que estou estacionado em frente à sua casa, tentando criar coragem para ir me desculpar pelo que fiz.

Eu sei que ela está em casa, e a luz acessa me mostra que eu estou certo. Um táxi para em frente à sua casa, e duas pessoas descem e sobem as escadas. Tocam a campainha e logo a porta é aberta. Carol está vestida com um jeans e camiseta despojados, e seus cabelos estão presos no alto da sua cabeça. Ela olha para os dois em choque, que falam alguma coisa para ela.

Ela sorri abertamente para eles. Ah, o sorriso dela! É tão lindo, tão contagiante. Mesmo de longe, eu sei que seus olhos verdes estão brilhando, mostrando como ela realmente deve estar feliz por seja lá o que for.

Ela ri de alguma coisa e mais três pessoas chegam. Todos entram e ela fecha a porta. Mais uma vez eu vou embora ser tem conseguido falar com ela.

- Bom dia, Eliza. – Sorrio discretamente para ela. – O Sr. Frederico Perez vem hoje para uma reunião. Quando ele chegar, pode leva-lo até minha sala, por favor.

- Na verdade, ele já chegou. Mas pediu para falar com a Carolina.

- Com a Carol? – Franzo a testa e ela concorda com a cabeça.

- Ele pediu para falar com ela, e a Jane o acompanhou até a sala dela.

- E ela já chegou?

- Sim, faz uns quinze minutos, mais ou menos.

Uma risada me faz o olhar para o lado e vejo Carol caminhando ao lado do Sr. Frederico. Ela está sorrindo e concorda com o que ele está dizendo. Seu vestido verde escuro é ajustado no seu corpo, marcando discretamente as curvas que me deixam completamente desnorteado.

Seu olhar cruza com o meu, mas ela rapidamente desvia. Droga.

- Bom, está entregue. – Ela diz e o Sr. Frederico sorri.

- Obrigada por ter me atendido, mesmo sem ter marcado antes. – Ela sorri.

- Imagina, foi bom poder falar com você. – Ela aperta a mão do senhor a nossa frente e eu o cumprimento.

Era Para SerOnde histórias criam vida. Descubra agora