CAP. 33: Sumiço

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Já é fim de tarde quando S/N procura pelas filhas pra lhe darem um banho. As meninas que estão tão próximas da pequena Mikaelson, provavelmente estão com elas, e foi isso que Salvatore concluiu em seu pensamento. Usa sua audição aguçada pra ouvir algum barulho mas nada, sem preocupação ela busca no quarto das gêmeas primeiro e depois no de Hope, mas nada. Ou elas estão com Hayley ou Klaus, pela lógica da vampira, elas estão com o híbrido pois ele está bem disposto a cuidar delas hoje.

Ela caminha até o escritório do Mikaelson e bate na porta logo abrindo uma fresta. Niklaus percebendo que é ela, lhe dá permissão pra entrar, a vampira entra e logo fecha a porta pois parece que ele está ocupado.

- Klaus: Algum problema? — Se levanta da cadeira.

- S/N: Você viu as garotas?

- Klaus: Elas estão com a Hayley lá na biblioteca, pediram pra que ela lhe contasse histórias.

- S/N: Obrigada Nick! Tenho que dar um banho nelas. — Diz caminhando até a porta.

- Klaus: Bourbon? — Pergunta olhando pra ela, que se vira e vê ele enchendo dois copos.

- S/N: Por que não? — Sorri de canto, vai até ele pegando um dos recipientes e começando a usufruir da bebida.

O escritório de Klaus tem uma sacada onde dá uma bela vista pro jardim floreado e cheiroso. A vampira caminha até a pequena varanda se apoiando no muro e observando os últimos minutos do sol brilhando em cima da natureza nesse lindo dia. Niklaus se junta dela, os dois observam o pôr do sol e sentem suas peles esquentarem com o calor.

- Klaus: Pode parecer estranho mas gosto de você S/A. — Ela olha pra ele confusa — Como amiga é claro! — Completa.

- S/N: Você até que não é tão insuportável Nick. — Zoa e dá um gole.

- Klaus: Eu acabei de dizer que você é uma das pessoas que eu não mataria e você me acusa de não ser uma pessoa insuportável? — Fala ironicamente.

- S/N: Eu posso te chamar de insuportável se quiser. — Brinca fazendo ambos rirem. Eles se encaram por alguns segundos até S/N quebrar o silêncio — Você é um ótimo pai pra Hope, nunca imaginei que seria assim.

- Klaus: Eu não quero ser ele, sabe? — Ela assenti e ele sorri de canto, a Salvatore se levanta e vira a cabeça pra trás suspirando enquanto o Mikaelson ainda a olha (como no gif).

- S/N: Entendo. Meu pai também não era o melhor, estava bem longe de ser, na verdade. — Bebe o resto do bourbon em um gole.

- Klaus: Imagine o meu. Que me chamou de abominação por, simplesmente, ter o gene de lobisomen. — Dá uma risada nasal e vira o copo bebendo tudo.

- S/N: Você não é uma abominação Klaus, está bem distante de ser isso. — Diz o encarando nos olhos.

- Klaus: Obrigado. — Eles sorriem um pro outro.

Um olhar de ternura e irmandade entre eles. Ouvir alguém dizendo que Mikael lhe mentia, faz ele se sentir mais leve e melhor por ter passado esse trauma durante, praticamente, toda a vida dele. Em meio a troca de afeto, mesmo de longe, os dois ouvem barulhos vindo da floresta próxima da casa. A habilidade adquirida do vampirismo lhe fazem ouvir passos e batimentos vindo em direção a casa. Os dois ajeitam a postura e revezam os olhares entre eles dois e as árvores. Encaradas confusas não entendendo o que, ou quem, estaria vindo pra perto deles.

Klaus e S/N avistam uma sombra e antes que pudessem agir ou mesmo se mover, seus pescoços são quebrados com magia, deixando-os inconscientes e caindo no chão, os copos que seguram caem no piso também se quebrando em pedaços.

𝗨𝗠 𝗔𝗠𝗢𝗥 𝗔𝗡𝗧𝗜𝗚𝗢; elijah mikaelson. Onde histórias criam vida. Descubra agora