—Vai aonde desse jeito? —Tl perguntou.
—Vou em um bar aqui perto.
—Hum, tá bonita.
—Obrigada, fui...
Sai e o motorista do João já me esperava eu entrei e ele me levou pro bar.
—Nossa você tá maravilhosa. —João sorriu.
—Obrigado. —agradeci.
—É incrível como você fica mas bonita ao passar do tempo.
—E é incrível como você continua sendo o mesmo gado de sempre.
—Verdade, e aí vamos pedir o que pra comer? Quer batata maluca?
—Pode ser.
João mesmo sendo podre de rico nunca gostou dessas comidas que rico come, eu gosto mas também prefiro comer algo casual.
A noite toda rimos, conversamos e nos divertimos.
—É chegou minha hora de ir embora. —ri fraco.
—Vou te levar lá. —João falou.
Entramos no carro e fomos até a casa aonde eu estava.
—Foi bom te ver... —João sorriu.
—Igualmente. —sorri.
—Quem sabe nós nus encontramos por aí qualquer dia né?
—É quem sabe.
Quando de repente João me puxou e me beijou, só senti ele sair rápido do beijo e vi tudo mas não ouvi nada, Laryssa começou a bater nele e eu não tive reação Tl veio e separou de imediato minha audição foi voltando lenta e eu consegui ouvir.
—Você me paga, e você também Giana. —Gritou João entrando dentro do carro.
—Giana eu não quero você saindo com esse playboy tá me ouvindo? —Laryssa gritou.
—Você só faz merda Laryssa.
Entrei correndo e bati a porta com força corri pro quarto e tranquei a porta... eu não sei o que João Pedro é capaz de fazer o pai dele é envolvido com tanta gente má eu não me perdoaria se acontecesse algo com a Laryssa.
Uma semana se passou carnaval tá aí, só temos 4 dias de carnaval hoje é só o primeiro... são exatamente 7:30 da noite e estamos se arrumando pra sair, hoje vai ter muito som, muita bebida, muita dancinha, minha fantasia era de anjinha, fiz uma make bem arrasante e já estávamos todos prontos, vamos ter que parar pra abastecer o carro também vou aproveitar e comprar chicletes pra mim quero beijar muita gente hoje, e comprar uma ice já pra chegar lá daquele jeito, depois de tudo fomos direto pra praça onde estava tendo o carnaval.
—Som tá alto, tô começando a gostar disso aqui, vamos lá comprar bebida amiga? —arrastei a Nick comigo.
Comprei 3 engradados de skol beats, duas vodka e 3 energético, colocamos tudo dentro do isopor, começamos já na folia dançando e bebendo muito, Fernanda estava meio afastada sentada em um banco lá depois da nossa noite a 3 ela ficou meio distante, continuei a dançar por alguns minutos depois fui até lá pra ver oque se passava.
—O que foi? Por que não tá se divertindo?
—Só umas coisas que estão passando na minha cabeça, como por exemplo o fato de quando acabar o carnaval eu vou ir morar com a minha vó na Califórnia. —revirou os olhos e logo em seguida riu fraco.
—Que chato... vamos dançar cara ainda tem muito pra aproveitar.
Ela se levantou e começou a beber e dançar comigo e a Nick e assim a noite foi passando, quando era umas 5 e pouca da manhã, quando vi Fernanda e Laryssa se agarrando na minha frente que raiva que eu fiquei grudei nos cabelos dela e comecei a gritar.
—Sua vagabunda, piranha...
—Calma Gi, solta ela.
—Tá defendendo? Vocês duas se merecem mesmo, vão pra puta que pariu caralho e me deixem em paz. —larguei elas lá e sai andando com raiva.
Vi um menino moreno, com os olhos um pouco vermelho por conta do cigarro de maconha que ele fumava o olhei e fui até ele.
—Posso sentar aqui? —perguntei já sentado.
—Você já sentou. —respondeu meio seco.
—Nossa, obrigado pela patada.
—Foi mal, é que eu tô meio estressado.
—Tem nada não, eu também tô. —ri de lado.
—Como se chama?
—Giana, mas todos me chamam de Gi e você?
—Caio.
—Mora por aqui mesmo?
—Moro sim e você?
—Não, não moro em um lugar aí, melhor deixar quieto.
—É gata e ainda por cima misteriosa, hum gostei. —riu.
—Haha, nem sou, mas obrigado você também é.
—Toma, fuma aí pra esquecer dos problemas. —me deu o beque que estava em sua mão.
Fumei, queria esquecer, mas eu estava arrependida, mas a onda estava muito boa.
Conversamos muito, e eu estava muito mal, despois a gente foi dar uma volta quando eu vejo a Nicole vindo desesperada.
—Giana, Gi, Laryssa foi presa agora, vamos correndo pra delegacia. —Saiu puxando minha mão.