Park Jimin sempre foi muito protegido pelos pais, estudou em casa por muitos anos, até que no seu ultimo ano escolar seus pais decidiram deixar que ele fosse a escola. Mas ainda só saia com seus pais, e ter amigos nunca foi opção. Jungkook, seu novo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
#LanterninhasDePapel
jimin pov.
Não sei quanto tempo nos braços do Jungkook, mas parei de soluçar e as lágrimas, que antes eram de tristeza, se transformaram em lágrimas de raiva. Como se viver com a rigidez deles não fosse o suficiente, ainda fui enganado a vida inteira.
Me afastei de Jungkook, que estava me olhando preocupado, e comecei a procurar algo mais naqueles papéis na gaveta.
ㅡ Jimin? ㅡ Jeon me chamou, se ajoelhando ao meu lado.
ㅡ Deve ter algo do meu verdadeiro... ㅡ Parei de falar ao encontrar uma foto da minha mãe, com um outro homem.
Na foto ela estava bem mais jovem, eu nasci quando ela tinha seus vinte e quatro anos, já o homem ao seu lado parecia ser mais velho.
Mas, meu irmão mais velho nasceu quando ela tinha vinte e dois, e meu pai tinha vinte e três, eles já estavam quase casados. Então, ela traiu ele com, talvez, o homem desta foto? Estava tudo tão confuso. Virei a foto, e na parte de trás tudo que tinha era um nome.
ㅡ Yoon Ji-chul ㅡ Disse para Jungkook, secando minhas lágrimas com a manga da blusa, ainda me sentindo furioso. ㅡ Se essa foto tá aqui escondida...talvez seja ele, só não sei pra que ela guardou.
ㅡ Esse foi um choque muito grande, Ji. Respira fundo, e pensa no que quer fazer. ㅡ Jungkook segurou uma das minhas mãos, sorrindo para mim, como um conforto que deu certo, e fiz o que ele pediu.
Pensei por um bom tempo, encarando o chão. Não ia ter como encarar meus pais tão cedo depois desse baque.
ㅡ Eu quero ir embora ㅡ Recebi um olhar surpreso em troca. ㅡ Não quero ver eles, não quero voltar aqui...pelo menos não até a formatura. Me sinto enganado, e sinto ódio.
ㅡ Você tem certeza? ㅡ Assenti com a cabeça. ㅡ Então eu te ajudo.
Me levantei rapidamente da cadeira, e ele fez o mesmo o que só facilitou para que eu o agarrasse outra vez, apenas para um abraço apertado, que me fez sentir seguro e acolhido.
ㅡ Os meninos estão ocupados? Eu queria todos nós juntos...
ㅡ Não, eles decidiram tirar férias mais cedo esse ano. Para onde você quer ir? ㅡ Me perguntou, fazendo carinho nos meus cabelos.
ㅡ Não sei...talvez pro meio do mato, fingir que a civilidade nunca existiu ㅡ Fazer piadas de ódio foi a melhor solução que encontrei para não ficar com clima pesado.
