🌻it's gonna be okay 🌻

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S/n Yoshihara Plotnikova

Eu tinha que ir com ele. Eu não iria deixar ele dirigir a noite, até Orange. Ele estava triste e pensativo. E se acontecesse algo eu me sentiria culpada.

De início ele não concordou em eu ir, ele disse que seria melhor eu ficar descansando em casa. Mas eu insisti ao ponto dele concordar.

Estava apenas de pijama, então peguei a primeira blusa de manga longa que vi pela minha frente e uma calça moletom folgada. Coloquei um casaco por cima pois realmente hoje estava frio.
Nunca tinha me arrumado tão rápido como daquele jeito, eu tava parecendo o flash. Coloquei meus pés dentro de uma sapatilha e como ele já me esperava, pudemos ir rápido.

Foram exatas quase duas horas até Orange, fica um pouco distante e na maioria das vezes são duas horas de viajem, mas como está a noite o trânsito está livre.

Enquanto Noah dirigia, eu tentava adivinhar do que passava por sua mente, apenas olhando sua feição.

Ele parecia triste, com raiva, pensativo. Ao certo não consigo descrever sua feição.


Noah não merece isso que ele passou hoje. Eu ainda não entendo como as pessoas são tão maus, Montgomery por exemplo, poderia ter ficado calado se ele não abrisse a boca naquele momento tudo ía bem, a não ser o pai do Noah.
O pai dele tem que estar bem, não quero ver ele sofrer, espero que seja apenas um ataque cardíaco de repente que não vá acontecer mais.

O nervosismo toma conta de mim quando observo nos aproximar-mos de um hospital. Presumo que seja esse que o pai dele estara.

- Noah - murmuro - olhe pra mim! - olho em seus olhos - apesar de tudo tente se manter calmo e saiba que não vou sair do seu lado em nenhum segundo.

Ele segura minha mão e me olha agradecendo. Esboço um sorriso no rosto.

Retiro o sinto de segurança e ausento-me do carro, e começo a seguir os passos do Noah e andar ao seu lado com nossas mãos entrelaçadas.

Andamos até o saguão e logo ele pergunta.

- senhor Urrea está em qual quarto?

- o senhor é algum familiar? - a moça que estava sentada teclando em um computador fala.

- sim sou filho dele.

- então pode entrar, quarto 1386, no terceiro andar ala leste. - Nós seguimos todo o percurso até o elevador. Ao entrar ele apertou no número três e em seguida me surpreendeu com um abraço.
Estávamos sozinhos no elevador então não ligamos.

- será que ele está bem? - ele sussurra enquanto ainda me abraça.

- eu acho que sim, deve ter sido algo o que aconteceu de repente e nada mais. - ele põe seu rosto na curva do meu pescoço.

- vamos? - vejo o elevador abrir.

Andamos até a ala leste, que logo dava para achar facilmente o quarto.
Noah bateu na porta e foi logo entrando.

Estava a mãe de Noah, A linsey, e um homem que parece muito com Noah, acho que deve ser um irmão que ele nunca me apresentou ou um primo parecido.

Seu pai estava deitado na maca, com vários aparelhos ligados e uma enfermeira olhando para o monitor da frequência cardíaca e anotando em uma prancheta.

- pai - Noah anda até seu pai - como aconteceu isso?

- eu senti uma dor muito forte no coração, sua mãe me trouxe para cá, e era um ataque cardíaco.

- oh meu deus. Mas não é nada grave certo? - ele desvia o olhar e encara sua mãe.

- estamos esperando o resultado de uns exames. Mas... - senhora Urrea é interrompida.

- ele pode ter um problema de coração - linsey completa.

- não! Não pode ser isso. Vamos esperar o resultado dos exames e a gente vai ver que não tem nada de preocupante. - Noah diz inquieto.

- vai ficar tudo bem - o pai do mesmo segura sua mão.

****

Enquanto o pai do Noah descansava esperávamos nós na sala de espera. Menos a senhora Urrea que ficou com ele. Linsey estava pensativa sentada com a cabeça encostada na parede.
Noah estava com seus cotovelos apoiados na perna e com sua cabeça apoiada entre suas mãos. O outro irmão estava mexendo no celular sentado no outro lado da sala.

- vou buscar um refrigerante. - linsey sai e continuo lá olhando para o teto, enquanto pensava na vida.

Com pouco tempo escuto algo frio tocar minha pele era linsey me dando um refrigerante.

- quero não.

- por que?

- tô evitando tomar refrigerante durante esse tempo. - estou tentando me cuidar e não tomar coisas prejudiciais pra saúde para não afetar o bebê, mesmo que seja uma besteira, eu previno.

- que tempo? - ela me encara confusa.

- Noah! - o mesmo me encara assustado  - por que você não contou pra sua família?

- eu esqueci.

- continuo boiando. - linsey diz

- nós contamos depois quando estivermos todos reunidos ok? - Noah fala e eu assinto.

- tu estás grávida né? - linsey me encara e assinto, eu não iria mentir - da pra ver pela cara. - fiquei sem entender, e ela simplesmente deu o refrigerante ao Noah e voltou ao seu tédio.

****

Os resultados do exame saíram e era alarme falso, o pai do Noah não tem nada de preocupante, e logo já recebeu alta.
Como está tarde eu e Noah vamos passar a noite aqui em Orange e amanhã bem cedinho voltaremos para Los Angeles.

Noah dirigiu até sua casa pela qual já reconheci por ser a segunda vez que estamos indo lá.

Ele nos levou até seu quarto e linsey deu algumas cobertas e me emprestou uma roupa leve para dormir.

Eu realmente estava com sono depois de um dia tão cansativo. O dia foi tão corrido que esqueci de fazer algumas coisas importantes.

Mesmo com sono a curiosidade ainda está em mim.

- Noah - sussurro em seu ouvido e o mesmo se vira para mim. - aquele é seu irmão?

- tinha esquecido de te apresentar, é meu irmão do meio nico. - ele fala enquanto luta contra o sono, fechando e abrindo os olhos lentamente.

- você é o mais neném deles dois - ele apenas condorda de olhos fechados.

Chego mais perto dele e ele me envolve em um abraço e acabo dormindo sentido o calor de sua pele, que me faz sentir segura.

Continua...


Notas:

Terá um grande corte de tempo, Será de dois meses.

Espero que não fiquem confusas.

Boa noite 🌃💙





Adore You ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora