Alyssa Baker, a caçadora implacável que carrega um poder misterioso e extraordinário cruza o caminho dos dois irmãos cujo o trabalho agora era achá-la e mante-la sobre vigilância e em segurança, o que era difícil quando todos os monstros que a escur...
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-Você não me escuta mesmo!- disparou ao bater a porta da casa que nem parecia ter pegado fogo antes. Era como se as chamas fossem apenas ilusão, por mais que realmente pudessem queimar.
Não dei ouvidos á ele, apenas entrei no carro que tinha roubado no caminho depois de conferir que Sam estava bem.
Não deu tempo de sair de lá, o louco se jogou na frente do meu carro.
-Não vai fugir de novo. Eu a prendi lá para o seu bem!- bateu na lataria do carro e passou a mão nervosamente pelos cabelos curtos.- Droga!
-Saia da frente, Whinchester.- pedi, entredentes. Era por isso que Dean e Susan me aconselhavam a caçar sozinha, sem dramas de ninguém. Avancei um pouco com o carro pra cima dele em sinal de ameaça e logo parei.- eu não sentiria remorso algum, juro.- era mentira, porém, não importava agora.
-Então faça.- cruzou os braços como uma criança birrenta e eu lancei a ele um olhar igualmente impaciente. Ficamos nessa, até Sam cair sobre o asfalto de joelhos, com a mão na barriga.
Ele estava sangrando, como não percebi?
Sai do carro rapidamente e Dean deu apoio a ele com seus ombros largos, o levantando do chão. Levantei sua blusa, revelado o corte profundo em sua barriga definida. E que definição...
-Pare de olhar e me ajuda, sua tarada!- acordei pra realidade e colei meu corpo ao outro lado de Sam, ajudando o mais velho a colocar ele sobre o banco do "meu" carro. -Merda!- reclamou e jogou a cabeça pra trás.
-Tá doendo muito?- a pergunta de Dean nem foi respondida, era estúpida demais, o corte profundo, o sangue e a cara de Sam dizia o suficiente.
Segurei em sua mão e ele a apertou, tentando aliviar a dor. -Olhe pra mim, Sam.- ele olhou, nos meus olhos. Coloquei a mão sobre o machucado e ele se remexeu incomodado, mas não quebrou o contato visual. Isso facilitou meu poder, consumiu o garoto de dentro pra fora, ele sentiu como uma brisa gelada o tomando. Seu corpo se arrepiou e a luz que saiu de minhas mãos fez os dois homens fecharem os olhos.
Por um momento, encarei Dean ao nosso lado, que me observava encantado. Mas logo passou e a irritação voltou em sua face.
-Obrigado.- Sam murmurou antes de apagar, depois da cura ele dormiria por horas para se recuperar.
Sentei atrás do volante, Dean Whinchester abriu a porta de trás e entrou no carro esportivo.
-De quem você roubou esse aqui?- perguntou me olhando pelo retrovisor.
-Eu não roubei, ele me emprestou por livre e espontânea vontade.- não era verdade, o dono do carro estava trancado no banheiro do posto perto do hotel que eu estava hospedada, e demorariam para achá-lo já que não tem muito movimento ali e ele não gritaria por estar inconsciente...- Creio que minha beleza o impressionou.
