Chapter 7

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Como eu já tinha previsto, "acordo" sozinho na cama.

Como eu era um neném manhoso, me estico todo procurando a coragem para levantar. Mas como um balde de água fria, a realidade me atinge: eu tenho ele na minha casa.

Me levanto em um pulo e vou me arrumar, tomo um banho de gato e paro na frente do closet sem saber o que vestir, fico parecendo um tolo olhando os vestidos, ternos e roupas de ficar em casa, por fim pego uma calça moletom e passo perfume, saio do quarto todo animado mas com uma cara de mal para não ficar tão na cara que eu já estou bobo apaixonado por ele.

Bom dia Tomlinson - digo ao entrar no quarto com seu café da manhã.

Vejo que a Ariana não estava ali e que seus olhos estavam vermelhos, ou seja, tinha chorado a noite toda.

Suspiro e me aproximo colocando seu café da manhã do seu lado na cama e me sento na ponta da mesma para não invadir (mais) o seu espaço.

Dormiu bem? - pergunto

O-o-oque V-v-ocê q-quer C-comigo? - ele pergunta falhado se recolhendo na cama.

Eu quero você. Mas não vou te machucar para conseguir isso. - digo sincero e sinto ele se tremer um pouco na cama. - trouxe seu café da manhã - aponto

—Não e-estou com fome. - ele diz um pouco mais firme e olha na minha cara pela primeira vez - se você queria m-me ter, P-porque não t-tentou me conquistar do jeito fácil?

—Você ficaria comigo se fosse assim? - ele não responde e eu reviro os olhos. - viu? Tá aí sua resposta.

—M-mas e minha família? E-eu tenho P-pessoas que vão sentir M-minha falta..

—Sim, você tem pessoas que sentiriam sua falta, mas foi informado a essas pessoas que você recebeu uma vaga de emprego na Styles de Nova York, ou seja, um tempo fora.

—E-e-e o que V-v-ocê g-ganha com isso?

—A chance de ter você

—E-eu não sou um objeto para me ter, eu não quero ficar aqui, eu tenho uma vida, tenho a Els, a ar- ele suspira.

A Butera, ela trabalha para mim.

Ele desvia o olhar totalmente sentido com minhas palavras.

—Você tem 365 dias para se apaixonar por mim, se você não conseguir, irei te deixar livre e garanto que você nunca mais verá ou ouvirá meu nome.

Ele me olha, com ódio.

E-eu não vou me apaixonar por você, isso não está em questão.

—E o que está em questão aqui no seu ponto de vista?

—Que é só um jogo, e eu sou o brinquedo até você perceber que não jogarei por muito tempo e me descartar.

—Eu nunca desisto de algo que eu almejo a muito tempo, Tomlinson.

Ele não responde então eu pego um pão de forma com Nutella e levo até sua boca, ele recua.

Olha, eu quero que você se apaixone por mim, mas se isso não for possível eu vou entender e vou deixar você ir.
Agora come um pouco por favor, não quero que passe mal.

Ele abre a boca com medo e eu coloco o alimento perto da mesma, para ele morder por vontade própria, passo meu dedo melado de Nutella em seu rosto e ele sorri um pouco mas logo fica sério.

Eu não vou te forçar a nada, não se preocupe.

Passo o dedo em seu rosto e levo a boca chupando a Nutella.

Ele pega o pão recheado da minha mão e começa a comer.

Eu posso comer sozinho.

—Claro que você pode.-sorrio e me deito na cama com as mãos no rosto.

Você não vai comer? - ele pergunta em um tom desinteressado.

Você quer que eu coma? - rebato.

Você não vai querer passar mal, certo?

Filho da puta, usou minhas palavras contra mim.

Vou querer apenas uma fruta. - sorrio irônico e pego uma banana.

Começo a comer a banana sensualizando para ele, ele não resiste e solta um riso.

Para com isso, tá parecendo um idiota.

Ele diz e eu sorrio de covinhas começando a comer.

Cause i'm a fool, fool for you.

Parei, parei. O que podemos fazer hoje o resto do dia?

—Eu estava pensando em te conhecer melhor e você me conhecer melhor também, já que terei que ficar aqui na sua companhia o resto dia.

—E o que você propõe para que isso aconteça?

Pergunto olhando em seus olhos azuis, cristalinos como o mar.

—Que você jogue verdade ou desafio comigo, mas sem medo de falar a verdade.

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