Capítulo Três

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Hey babys, como vocês estão?

capitulo corrigido

espero que gostem



CAPITULO TRES

Ivy Williams

- Ivy onde você estava? - assim que coloquei meus pés dentro de casa, meu pai me abraçou – estava preocupado – ele continuou falando algo, mas minha cabeça estava no que tinha acabado de acontecer na floresta, quase virei comida de lobos gigantes, e eu o vi novamente, o lobo branco da primeira noite, porque conseguia entender ele?

- Estou bem, pai - me afastei dele, só querendo poder subir para meu quarto.

- Seu braço está sangrando - foi como se eu tivesse acabado de me machucar, gemi de dor quando seus dedos passaram perto do local - Onde você estava Ivy? Você está toda suja e machucada - ele me guiou até a cozinha, pegando um kit de primeiros socorros.

- Eu estava dando uma volta na floresta e acabei tropeçando... aí pai - gemi, quando ele encostou o algodão no corte.

- Na floresta Ivy? Que diabos você foi fazer lá? - Ele parecia bravo agora. Enquanto passava outro algodão tirando o pouco do sangue que ainda havia, será que foi isso que atraiu os lobos até mim? - Pronto - encarei meu braço vendo ele enfeixado - não quero mais você na floresta.

- Pai, você acredita em lobisomens? - Ele parou de guardar as coisas na caixa e me olhou, pude ver seus olhos mudarem de cor, para um azul escuro, quase preto, mas ele os desviou dos meus.

- Va para seu quarto Ivy, já lhe chamo para o jantar - concordei com a cabeça - Ivy, fique longe da floresta. - Concordei com a cabeça novamente, saindo da cozinha. Entrei no meu quarto correndo para a janela, mas não havia nada além das árvores. Depois de tomar um banho quente e refazer o curativo em meu braço, desci as escadas, indo para a cozinha.

- Já iria te chamar - meu pai sorriu, agora com seus olhos azuis de volta - coloque a mesa para nós - assenti, caminhando até o armário, assim que ergui meus braços, senti meu ferimento doer, fazendo com que derrubasse os pratos.

- Merda - gemi, sentindo meus olhos arderem e minhas pernas falharem.

- Ivy, o que foi? - Ele correu até mim, me tirando do chão, me colocando sentada no balcão.

- Dói, pai - estava ardendo, como se estivessem jogando álcool em meu braço.

- Você tem certeza que se arranhou na floresta? - O encarei, me lembrando que foi um dos dois lobos pretos que me arranhou quando tentou me fazer parar de correr. Não posso contar isso para meu pai.

- Sim, deve ter sido em alguma planta - disse, me acalmando, ele concordou com a cabeça.

- Esta ardendo? - Neguei. Depois que meu pai limpou a bagunça que eu havia feito, jantamos em silêncio.

- Você tem ligado para Los Angeles? - Encarei meu pai, terminado de secar a louça, dando para ele guardar.

- Sim, falei hoje com Dylan - ele revirou os olhos - Pai, você prometeu aceitar ele.

- Não é tão fácil Ivy, como vocês estão? - Sorri.

- Bem - dei de ombros, ele me olhou confuso.

- Apenas bem? Nada para contar? - Sempre durante a noite eu e meu pai, conversamos sobre nossos dias e eu falava de Dylan a ele.

- Sim, não tenho o que falar, estamos longe um do outro - ele soltou um suspiro alto, a abriu a boca para falar - eu sei, você só quer o melhor para mim - beijei seu rosto, entregando o ultimo prato para ele e me afastei, caminhando em direção as escadas - boa noite, pai.

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