Capítulo 9

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MELISSA

Bom resumidamente estou presa com meu chefe no último andar da empresa, porque a merda da energia caiu que ótimo.

E nesse exato momento estou me perguntando, quem foi o idiota que trancou a porta de emergência. Do que adianta ter uma saída de emergência se ela fica trancada?

Faz uns cinco minutos que Bryan tentou ligar para o irmão, mas o mesmo não atendeu por algum motivo. E desde então estamos sentados olhando para a parede a nossa frente, na esperança que a energia volte.

Isso é porque o meu dia já estava péssimo, mais é claro que não é o suficiente eu preciso me ferrar ainda mais.

Ouço um barulho é vejo que é somente Bryan batucando, a pequena mesa que fica ao lado do sofá.

Certeza que quando eu contar isso a Bia ela irá me zuar......espera é isso!

Porra como eu não pensei nisso antes, posso ligar para Bia é ela irá chamar um chaveiro.

Me levanto rápido do sofá em busca do meu celular, é vejo Bryan me olhar confuso.

- O que você vai fazer?- ele me pergunta com o cenho franzido.

- Vou ligar para uma amiga, talvez ela possa nos ajudar a sair daqui - digo já discando o número da ruiva.

Espero chamar é quase pulo de alegria quando ela atende.

- Fala Branca de neve - pelo barulho de fundo ela parece estar no trânsito.

- Onde você está? - pergunto andando de um lado para o outro tendo o olhar de Bryan em mim.

- Estou a caminho do aeroporto por quê?

- Como assim aeroporto Bianca? - pergunto tentando entender para onde ela vai.

- Droga eu não te disse que iria pra Seattle hoje?

A tá de brincadeira comigo, Bia era minha última esperança.

- Não Bia você não me disse nada - digo massageando minha têmpora, assim que me encosto em minha mesa.

- Desculpe amiga pensei que tinha te avisado, combinei com meus tios de passar minha folga com eles - ela diz é ouço ela conversar com alguém, que suponho que seja o taxista.

- Tudo bem amiga, boa viagem!

- Tem certeza parece que você precisava de algo?

- Não era nada, só queria conversar, mais eu te ligo amanhã - decido não contar o verdadeiro motivo a ela, pois conhecendo Bia era capaz de ela perder o vôo é vir até aqui.

- Está bem tenho que desligar pois já estão chamando os passageiros, se cuida Branca de neve. - ela diz se despedindo.

- Tá bom se cuida também, tenha uma boa viagem ruiva - me despeço da mesma é desligo a chamada.

Coloco o celular em cima da mesma, é dou um suspiro em seguida olhando para Bryan.

- E aí ela vai consegui nos ajudar? - me pergunta com um olhar esperançoso.

- infelizmente não ela está indo para Seattle .

- Droga pelo visto só vamos sair daqui amanhã - ele diz se levantando é caminhando para sua sala.

Olho em volta é vejo tudo escuro, certo essa empresa a noite é um tanto assustadora. Por isso decido segui-lo não irei ficar sozinha aqui nem pagando.

Assim que entro em sua sala o vejo procurar alguma coisa em sua mesa, é logo percebo que se trata de uma lanterna.

Ele liga a mesma é a coloca no centro de sua mesa, o que acaba iluminando um pouco o local. Afinal nenhuma lanterna conseguiria iluminar toda a sala pois ela é enorme.

Vejo que ele está pegando algumas coisas, nas quais não faço ideia do que seja.

- O que está fazendo? - pergunto vendo o andar de um lado para o outro.

- Já que não temos escolha a não ser esperar amanhecer, precisamos comer algo - O vejo colocando algumas coisas em cima de uma pequena mesa que havia ali.

Ele joga duas almofadas ao redor da pequena mesa, é vai em direção às bebidas.

- Prefere vinho ou Whisky? - me pergunta mostrando as bebidas.

- Prefiro o vinho - digo colocando meu celular em cima da sua mesa.

Ele serve uma taça de vinho e um copo de whisky, é se senta em uma das almofadas. E dá pequenas batidinhas na outra ao seu lado, para que eu me junte a ele.

Sento ao seu lado é pego a taça de vinho dando um pequeno gole, certo vejo que ele tem um bom gosto para vinhos.

Começamos a comer em silêncio, é me pego pensando eu nunca imaginei que isso iria acontecer um dia.

Eu é meu chefe sentados em sua sala presos pela falta de energia, parece até cena de alguns livros que eu leio. Sorrio internamente ao imaginar a cara da Bia quando eu contar isso a ela.

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