LIVRO FÍSICO DISPONÍVEL NA EDITORA EUPHORIA
Jeongguk tem um emprego complicado e, por causa disso, acaba engravidando de um de seus clientes no seu primeiro ano depois de pegar turno atrás de turno para conseguir dinheiro. E mesmo que muito jovem e...
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Taehyung se remexeu na cama, sentindo os braços de Jeongguk o apertando na cintura, as mãos dele enfiadas para dentro de seu pijama e os dedos quentes involuntariamente se movendo sobre a maciez da pele de sua barriga. Ele soprava ar quente contra seu pescoço, tão calmo que fez os pelos dali se arrepiarem e um choque gostoso subir coluna acima. Ainda que soubesse que não era um sonho, Taehyung esperava nunca poder acordar, porque desse jeito Jeongguk sempre estaria perto, sempre estaria o tocando e sempre estaria sentindo o coração bater apaixonado daquela maneira. O cheiro de baunilha dele, sempre misturado com o seu, se tornaria tão rotineiro que Taehyung não saberia dizer quando um começava e quando o outro terminava porque, em seus melhores sonhos, ele e Jeongguk eram um só.
A luz do sol não costumava entrar pelas cortinas porque Taehyung sempre as fechava muito bem, de forma que pudesse acordar sem que seus olhos ardessem pela claridade incômoda, só que dessa vez, elas estavam abertas e Taehyung podia jurar que havia fechado tudo antes de deitar. Ele abriu os olhos lentamente, sentindo aquele ardor vindo da claridade exagerada quando dedos pequenos apertaram seu nariz, então sua boca e suas bochechas, e de repente pequenos rosnados puderam ser ouvidos próximos de seu rosto.
Quando abriu os olhos, Yeonjun estava com o nariz praticamente colado ao seu e Soobin os observava ao lado dele, sorrindo sapeca.
— Papai, acorda, o Jun tá com fome — disse, apertando mais uma vez o nariz de Taehyung. — E o Bin também, rrrrrr.
Taehyung piscou e se remexeu na cama. Não queria ter que sair do abraço de Jeongguk porque tinha medo que a sensação fosse embora muito rápido quando levantasse, mas Yeonjun começou a rosnar mais uma vez e agora parecia irritado com a demora. Então, apenas para respondê-lo do jeito que ele queria, Taehyung rosnou de volta, mais forte e muito mais grosso do que Yeonjun, o que fez ele bufar e lhe mostrar a língua. Soobin se encolheu atrás de Yeonjun, meio assustado com o tom do rosnado de Taehyung, e de repente a pele de sua cintura esfriou e sua cabeça tombou para frente. Jeongguk havia acertado-lhe um tapa na nuca.
— Você está rosnando às sete horas da manhã?
Taehyung olhou para o relógio ao lado da mesa de cabeceira.
— São nove horas.
— Não importa. — Jeongguk bufou e se levantou, sentando na cama, bagunçando os cabelos e bocejando para tirar o sono dos músculos adormecidos. — Você está rosnando às nove da manhã para seu filho de cinco anos!
— Ele que começou — resmungou, fazendo bico.
— E você tem quantos anos, caralho?
— Não xinga, pai!
— Ouviu o que seu filho disse, não xinga, pai!
Taehyung se jogou na cama novamente, mas Yeonjun voltou a rosnar o puxando pelo braço.
