04 ❀ equação do desastre

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D U P L E X 0.4
#2sao4TK

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Taehyung voltou para a casa de Jeongguk às seis horas em ponto.

Soobin quem atendeu a porta depois de ouvi-la tocar incessantemente sabendo quem estava do outro lado pelo cheiro forte de perfume caro, com um sorriso no rosto e um chapéu de coelhinho na cabeça que tinha orelhas grandes que vestiam suas mãos como luva grossa, abriu a porta, ele tinha glitter rosa espalhados nas dobras dos olhos pequenos e um gloss de brilho cintilante na boca cheia. Yeonjun, que estava sentado no tapete da sala, usava um chapéu de raposa e estava com o rosto tão pintado quanto o de Soobin, a criança tinha um delineado laranja na ponta dos olhos e brilho da mesma cor rodeando as pálpebras abertas e uma bolota escura no nariz que descia em um traço fino até o desenho da boca fininha, imitando uma raposa muito charmosa. A televisão estava ligada e passava Pororo, o desenho de pinguim favorito de Yeonjun. Ele parecia muito feliz, repetindo as falas engraçadas do Pororo e balançando a cabeça com animação quando virou metade do corpo na direção de Taehyung.

— Papai, vem ver Pororo com a gente — ele chamou quando Soobin se afastou da porta, descendo da ponta dos pés para correr até onde Yeonjun estava sentado, esticando as pernas embaixo da mesinha de centro que só tinha em cima do vidro um porta-retrato dele com Jeongguk e um cinzeiro de metal meio velho, mas não estava cheio de cinzas e restos de cigarros como Taehyung imaginou que estaria.

— Cadê o Jeongguk? — Taehyung caminhou devagar até a sala depois de tirar os sapatos sociais dos pés, deixando-os perto da bagunça de sapatos perto de uma estante de madeira e o terno do corpo, colocando-o vestido em uma das cadeiras da mesa que ele supôs ser a de jantar, apesar de estar bastante frio do lado de fora, a casa do ômega estava quentinha e aconchegante por causa do aquecedor ligado, o barulhinho da corrente de ar quente entrando e zunindo dentro de seu ouvido.

— Tá tomando banho. — Soobin respondeu a pergunta, voltando a prestar atenção no desenho. — Ele vai ter que ir trabalhar daqui a pouco.

— No que ele trabalha, Bin? — Taehyung sentou-se no sofá e cruzou uma perna em cima da outra, afrouxando a gravata vermelha e abrindo duas casas do botão da camisa social branca. A casa de Jeongguk, apesar de muito pequena, era deveras aconchegante e tinha cheiro de rosas silvestres, uma essência que agradava muito o olfato apurado do alfa e ele notou que havia uma prateleira em cima da televisão velha e nada tecnológica, com uma caixinha branca que expelia ar a cada cinco minutos, era daí que vinha o cheiro de rosas.

Soobin deu de ombros, evitando responder àquela perguntando quando sabia que Jeongguk odiaria ter Taehyung xeretando sua vida daquela maneira.

— Binie, presta atenção no Pororo, ele tá falando. — Yeonjun puxou a atenção de Soobin para ele novamente, ele não gostava que ninguém conversasse durante seus desenhos animados favoritos e Taehyung sabia bem disso, mas ele estava curioso para saber quem havia feito aquelas maquiagens neles, imaginando, é claro, que havia sido Jeongguk a fazê-las.

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