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Jeongguk tem um emprego complicado e, por causa disso, acaba engravidando de um de seus clientes no seu primeiro ano depois de pegar turno atrás de turno para conseguir dinheiro. E mesmo que muito jovem e...
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Jeongguk chiou quando puxou um pedaço da cera quente de suas pernas, retirando pedacinhos pequenos que havia ficado sobre a pele quase toda tatuada, pincelando a cera na carne para tirar o que tinha sobrado. Observava Soobin tomando banho dentro da banheira pequena enquanto estava sentado na tampa do vaso sanitário com uma perna dobrada e a outra esticada tocando a parede oposta.
Ainda era muito cedo, e o sol da manhã estava escondido atrás de nuvens grossas e escuras e talvez fosse chover mais tarde. Jeongguk não gostava muito de deixar Soobin sozinho no banheiro quando ele ainda estava muito sonolento, então só sentava no vaso sanitário e ficava lá esperando Soobin terminar, mas dessa vez, ele tinha que sair junto do filho para uma maldita reunião escolar que iria começar às nove horas, então resolveu se arrumar um pouco para ao menos passar uma boa impressão aos professores e outros pais ricos e esnobes do colégio de seu filho.
Jeongguk não estava mesmo afim de ir, mas Soobin insistiu porque era importante que todos os pais das crianças fossem para aquela reunião apresentar seus trabalhos em frente de toda a sala, e Jeongguk já havia enrolado Soobin no ano anterior, conseguindo que seu pai fosse em seu lugar para não ter que lidar com crianças que não fosse a sua e nem com outros pais que ele tinha certeza serem insuportáveis.
Porra! Jeongguk não tinha sequer um emprego muito bom e de orgulho para falar dele na frente de tantos pais ricos e crianças mimadas. E, ele estava até mesmo muito apreensivo, com medo de que algum dos adultos já tivessem pedido os serviços da Love Shot e saberiam o que o ômega fazia — mesmo que não soubessem seu nome, eles conheciam seu rosto e desfrutaram do toque quente de seus lábios róseos e, algumas poucas vezes, de seu corpo esbelto e muito definido, quando Jeongguk se sentia muito atraído e permitia que eles fossem além de mãos bobas e beijos quentes para impressionar sabe-se lá quem.
A maioria dos pais que estaríam naquela reunião tinham formações da SKY, com títulos de melhores médicos, advogados, contadores, engenheiros e Jeongguk era um simples acompanhante de luxo que ganhava para sair alfas solteiros que queria impressionar suas famílias, amigos ou ex esposas e maridos com um belo ômega nos braços.
Então, definitivamente, não iria dizer nada sobre sua profissão na frente de tantas crianças e pais mauricinhos.
— Binie, eu tenho mesmo que ir? — Jeongguk resmungou, cortando o meio silêncio do banheiro, já que o barulho da água e do patinho de borracha impedia que tudo ficasse muito quieto. Ele rodeou e puxou a espátula na caixinha que esquentava a cera e espalhou o que restou na outra perna, mordendo os lábios pela quentura em sua pele.
Soobin parou de brincar com o patinho de borracha e olhou para Jeongguk, olhos pequenos e ainda muito sonolentos que tentavam espantar a preguiça naquele banho agitado.
