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Jeongguk tem um emprego complicado e, por causa disso, acaba engravidando de um de seus clientes no seu primeiro ano depois de pegar turno atrás de turno para conseguir dinheiro. E mesmo que muito jovem e...
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Taehyung ficou muito tempo parado no meio da sala de aula de seu filho depois que o pai de Soobin saiu com ele em seu colo. Um silêncio agonizante tomou conta do ambiente e até as risadas finas das crianças foram substituídas por silêncio completo. Todos olhavam para ele, alguns até achavam que Taehyung tinha agido certo porque o ômega não passava uma boa impressão, mas outros só o olhavam com sobrancelhas arqueadas e rostos em negação, achando um completo exagero tudo o que disse para o pai de Soobin.
Sabia muito bem que tinha passado dos limites, que deveria ter segurado e língua e o impulso de falar o que falou para o ele, mas Taehyung ficou apreensivo quando o viu fumando no estacionamento e depois dentro da sala de aula de seu filho quase o pegando no colo. Ele tinha muitas tatuagens que vazavam da gola da camisa e da manga e gola do casaco e quando o tirou para entrar na escola, Taehyung viu todos os desenhos que cobriam a pele de seu braço e algumas no pescoço, ele tinha cabelos longos e usava roupas de adolescente rebelde, claro que achou que ele fosse um delinquente. A maioria dos pais ali presentes também achou a mesma coisa.
No entanto, Taehyung havia sido o único e se exaltar demais e falar o que não deveria.
— Foi muito feio o que você falou pro tio Gukkie. — Taehyung olhou para baixo, para a criança parada entre suas pernas longas e se sentiu um idiota por até Yeonjun, que tinha só quatro anos idade, ter achado sua atitude feia.
Taehyung só suspirou e pegou Yeonjun no colo, ignorando todos os olhares que recebia dos outros pais, ele até gostava de ser o centro das atenções, mas não nessas circunstâncias.
— Você o conhece?
— Ele é o papai do Soobin. O tio Gukkie é muito legal, papai, mas você falou muita coisa feia pra ele. — Yeonjun balançou as pernas, pedindo que Taehyung o colocasse no chão, ele não queria ficar perto do pai agora, estava muito triste pelas coisas que Taehyung disse e por ter feito Soobin ir embora tão rápido. Havia aprendido na escola que nunca se deve julgar ninguém pela aparência e estava muito chateado por ter visto seu pai fazendo exatamente o que Seokjin ensinou a não fazer algum tempo atrás.
Taehyung o colocou no chão e massageou a testa com o indicador, caminhando até o canto onde estava antes, para perto dos amigos que o olhavam com expressões decepcionadas.
— Parabéns, hein — ele ouviu Park Jimin batendo uma palma em sua direção quando chegou perto o suficiente dele e de Min Yoongi, seus melhores amigos de anos e pais de Beomgyu. — Você conseguiu a proeza de expulsar um pai e uma criança da reunião porque é um idiota.
— Eu já entendi, Jimin, eu me exaltei um pouco. — Taehyung soltou um longo suspiro, olhando para o amigo alfa que estava escorado na parede e lhe fitava com uma expressão muito desapontada. Jimin tinha os cabelos muito pretos, a franja longa repartida ao meio para deixar uma parte da testa amostra, quase o mesmo penteado que Taehyung usava naquele momento. Ele vestia um terno comum, alinhado no corpo esbelto e malhado, da mesma forma que seu marido e ômega, Yoongi, usava.
